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05/12/2007 - 12h18

Cabral e Campos defendem CPMF e atacam "jogo político"

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RENATA GIRALDI
da Folha Online, em Brasília

Os governadores do Rio, Sérgio Cabral (PMDB), e de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), defenderam nesta quarta-feira, durante o lançamento do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) da Saúde, no Palácio do Planalto, a prorrogação da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira) até 2011.

Os dois ainda atacaram as articulações políticas que envolvem as negociações para prorrogar o "imposto do cheque". Para eles, a sociedade poderá ser prejudicada por causa do "jogo político".

"Será que não é muita mesquinharia fazer o jogo político? Não é um jogo que vai prejudicar o presidente Lula. Vai prejudicar o povo brasileiro. Quem vai pagar o pato é o povo brasileiro. Quem paga essa conta é o povo brasileiro e os 27 governadores", afirmou Cabral, que discursou em nome dos governadores.

Ele disse ainda que estava fazendo um "apelo" para que a prorrogação da CPMF fosse aprovada. Segundo Cabral, os três senadores do Rio votarão a favor da medida --Marcelo Crivella (PRB), Paulo Duque (PMDB) e Francisco Dornelles (PP). "Se a CPMF for derrotada, com que cara nós estaremos?", questionou. "Será que alguém vai soltar um rojão? É um imposto absolutamente transparente. Aprovar a CPMF é dar a vitória ao povo brasileiro."

Campos afirmou que os governadores vão procurar os senadores para tentar um acordo pela aprovação da CPMF. "Vamos ouvir com a capacidade de negociar. Temos de construir o entendimento."

Dos 27 governadores convidados, 20 compareceram ao evento no Planalto. Faltaram à solenidade os governadores José Serra (SP), Aécio Neves (MG), Blairo Maggi (MT), José Roberto Arruda (DF), Ottomar Pinto (RR), Ivo Cassol (RO) e Waldez Góes (AP).

No total, o PAC da Saúde destina a aplicação de cerca de R$ 88,6 bilhões em quatro anos. O plano define a implementação do Programa Mais Saúde.

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Comentários dos leitores
Eduardo Giorgini (488) 27/01/2010 11h27
Eduardo Giorgini (488) 27/01/2010 11h27
Fim da estabilidade de servidores públicos seria uma saída respeitosa ao gargalo de crescimentoe diminuição de gastos.
Herança do Brasil colonial, serviço público fica refem de sindicatos que defendem, obviamente, somente aumentos de salarios e regalias e estão nem ai para a sociedade privada, que os sustentam.
Mas se pensar, precisamos de uma reforma generalizada, ou seja, um "Nascer de novo" que o torna totalmente inviavel.
Complicado a situação do Brasil.
[]s
Eduardo.
sem opinião
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Pedro Carvalho (2) 28/09/2009 13h40
Pedro Carvalho (2) 28/09/2009 13h40
É errado fazer essa divisão de quem merece mais ou quem merece menos, pois, a princípio, todos os partidos são iguais. No entanto, nós sabemos disso, que, se o DEM ou o PSDB estivesse no poder, ele também iriam fazer a mesma coisa. Isso sempre existirá nessa política pobre que é a brasileira. 1 opinião
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Hilton Leonel (6) 08/09/2009 18h15
Hilton Leonel (6) 08/09/2009 18h15
VIVA O PMDB: ESTÁ SEMPRE PRONTO PARA PREJUDICAR O POVO. QUE SAUDADE DE ULISSES
GUIMARÃES. O povo Brasileiro não aguenta mais.
sem opinião
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