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Cabral e Campos defendem CPMF e atacam "jogo político"
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RENATA GIRALDI
da Folha Online, em Brasília
Os governadores do Rio, Sérgio Cabral (PMDB), e de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), defenderam nesta quarta-feira, durante o lançamento do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) da Saúde, no Palácio do Planalto, a prorrogação da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira) até 2011.
Os dois ainda atacaram as articulações políticas que envolvem as negociações para prorrogar o "imposto do cheque". Para eles, a sociedade poderá ser prejudicada por causa do "jogo político".
"Será que não é muita mesquinharia fazer o jogo político? Não é um jogo que vai prejudicar o presidente Lula. Vai prejudicar o povo brasileiro. Quem vai pagar o pato é o povo brasileiro. Quem paga essa conta é o povo brasileiro e os 27 governadores", afirmou Cabral, que discursou em nome dos governadores.
Ele disse ainda que estava fazendo um "apelo" para que a prorrogação da CPMF fosse aprovada. Segundo Cabral, os três senadores do Rio votarão a favor da medida --Marcelo Crivella (PRB), Paulo Duque (PMDB) e Francisco Dornelles (PP). "Se a CPMF for derrotada, com que cara nós estaremos?", questionou. "Será que alguém vai soltar um rojão? É um imposto absolutamente transparente. Aprovar a CPMF é dar a vitória ao povo brasileiro."
Campos afirmou que os governadores vão procurar os senadores para tentar um acordo pela aprovação da CPMF. "Vamos ouvir com a capacidade de negociar. Temos de construir o entendimento."
Dos 27 governadores convidados, 20 compareceram ao evento no Planalto. Faltaram à solenidade os governadores José Serra (SP), Aécio Neves (MG), Blairo Maggi (MT), José Roberto Arruda (DF), Ottomar Pinto (RR), Ivo Cassol (RO) e Waldez Góes (AP).
No total, o PAC da Saúde destina a aplicação de cerca de R$ 88,6 bilhões em quatro anos. O plano define a implementação do Programa Mais Saúde.
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Herança do Brasil colonial, serviço público fica refem de sindicatos que defendem, obviamente, somente aumentos de salarios e regalias e estão nem ai para a sociedade privada, que os sustentam.
Mas se pensar, precisamos de uma reforma generalizada, ou seja, um "Nascer de novo" que o torna totalmente inviavel.
Complicado a situação do Brasil.
[]s
Eduardo.
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GUIMARÃES. O povo Brasileiro não aguenta mais.
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