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Justiça de Mônaco julga hoje pedido de extradição de Cacciola
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da Folha Online
O Tribunal de Apelações do Principado de Mônaco deve julgar nesta quinta-feira o pedido de extradição de Salvatore Cacciola feito em outubro pelo governo brasileiro ao Principado, onde o ex-banqueiro está preso desde 15 de setembro. A decisão final, no entanto, será do príncipe Albert 2º.
O julgamento do pedido já teve dois adiamentos. A primeira audiência estava marcada para o dia 25 de outubro, mas uma queixa-crime apresentada pela defesa do ex-banqueiro adiou a decisão para 22 de novembro. Na ocasião, os advogados contestaram a legalidade do mandado de prisão contra o ex-banqueiro.
O segundo adiamento foi no dia 22 de novembro, quando a Justiça de Mônaco acatou o pedido da defesa de Cacciola para que fosse realizada uma perícia nos documentos pelo Ministério da Justiça. A audiência foi remarcada para hoje.
No julgamento, a Justiça de Mônaco ouvirá os argumentos da defesa para deferir ou não o pedido de extradição.
Caso
Foragido desde 2000, Cacciola foi preso no dia 15 de setembro em Mônaco pela Interpol. O banco Marka quebrou com a desvalorização cambial de 1999. Mas contrariando o que ocorria no mercado, o Marka e o banco FonteCindam assumiram compromissos em dólar.
O banco de Cacciola, por exemplo, investiu na estabilidade do real e tinha 20 vezes seu patrimônio líquido comprometido em contratos de venda no mercado futuro de dólar.
O BC socorreu as duas instituições, vendendo dólares com cotação abaixo do mercado, tentando evitar que quebrassem. A justificativa para a ajuda oficial às duas instituições foi a possibilidade de a quebra provocar uma 'crise sistêmica' no mercado financeiro.
Em 2005, a juíza Ana Paula Vieira de Carvalho, da 6ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, condenou Salvatore Cacciola, à revelia, a 13 anos de prisão pelos crimes de peculato (utilizar-se do cargo exercido para apropriação ilegal de dinheiro) e gestão fraudulenta.
O então presidente do BC, Francisco Lopes, recebeu pena de dez anos em regime fechado e a diretora de Fiscalização do BC, Tereza Grossi, pegou seis anos. Os dois recorreram e respondem ao processo em liberdade.
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Como ele tem dupla cidadania, seria até fácil.
E considerando-se que a maioria dos nossos políticos tem ficha na polícia, tem até ex-terroristas, um crimezinho do "colarinho branco" até que não seria grande coisa...
Tem um certo partido aí, que faz o que quer e que mesmo quando são pegos em alguma sujeira, não acontece nada com eles, porque é só dizerem as palavrinha mágicas:
"Eu não sabia de nada...", que tudo acaba em pizza.
Como ele também é meio italiano e deve adorar pizza, AQUELE partido seria ideal para ele...
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