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Supremo envia habeas corpus de Salvatore Cacciola para STJ
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da Folha Online
O ministro Carlos Alberto Menezes Direito, do STF (Supremo Tribunal Federal), enviou para o STJ (Superior Tribunal de Justiça) o habeas corpus apresentado pela defesa do ex-banqueiro Salvatore Cacciola no último dia 19. Segundo o ministro, como o pedido é contra ato do Ministério da Justiça, que pediu a extradição de Cacciola, a competência para julgar é do STJ.
Cacciola está preso em Mônaco desde 15 de setembro, quando foi preso pela Interpol.
No habeas corpus, a defesa faz referências ao pedido de extradição de Cacciola feito em outubro pelo Ministério da Justiça ao Principado de Mônaco. Para os advogados, os direitos do ex-banqueiro serão violados caso ele seja mantido preso no Brasil e alega que as autoridades judiciárias brasileiras "têm se mostrado extremamente indulgentes com as práticas de torturas e tratamentos desumanos e degradantes contra presos".
Em seu despacho, o ministro afirma que o pedido feito no habeas corpus não é "muito objetivo" e que o advogado de defesa "não indica com precisão os atos que consubstanciam constrangimento ilegal [contra o ex-banqueiro]".
Julgamento
O Tribunal de Apelações de Mônaco aceitou nesta quinta-feira o pedido feito pelos advogados do ex-banqueiro para adiar o julgamento do pedido de extradição que estava marcado para hoje.
Segundo o advogado Carlos Ely Eluf, que defende o ex-banqueiro no Brasil, a audiência foi adiada para o dia 6 de dezembro porque a defesa de Cacciola solicitou uma perícia nos documentos encaminhados pelo Ministério da Justiça.
Mesmo após o parecer do Tribunal de Apelações de Mônaco sobre o pedido de extradição, a decisão final será do príncipe Albert 2º.
Hoje, a Justiça de Mônaco ouviria os argumentos da defesa para deferir ou não o pedido de extradição. O julgamento estava marcado inicialmente para o dia 25 de outubro, mas uma queixa-crime apresentada pela defesa do ex-banqueiro adiou a decisão. Na ocasião, os advogados contestaram a legalidade do mandado de prisão contra o ex-banqueiro.
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Como ele tem dupla cidadania, seria até fácil.
E considerando-se que a maioria dos nossos políticos tem ficha na polícia, tem até ex-terroristas, um crimezinho do "colarinho branco" até que não seria grande coisa...
Tem um certo partido aí, que faz o que quer e que mesmo quando são pegos em alguma sujeira, não acontece nada com eles, porque é só dizerem as palavrinha mágicas:
"Eu não sabia de nada...", que tudo acaba em pizza.
Como ele também é meio italiano e deve adorar pizza, AQUELE partido seria ideal para ele...
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