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12/12/2007 - 20h31

Na reta final, governo intensifica corpo-a-corpo na busca de votos pró-CPMF

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RENATA GIRALDI
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília

Com a negativa da oposição em aprovar a proposta de prorrogação da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira), os líderes governistas partiram para o corpo-a-corpo com senadores da base aliada que resistem a votar a favor do "imposto do cheque". O líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), intensificou hoje as visitas aos gabinetes dos chamados "dissidentes" em busca de votos pró-CPMF --já que admite não ter os 49 votos necessários para aprovar a matéria.

Um dos alvos do governista foi o senador Pedro Simon (PMDB-RS), que declarou o voto contrário ao "imposto do cheque". Jucá confirmou ao peemedebista que o governo está disposto a prorrogar a CPMF apenas até 2009, além de destinar toda a sua arrecadação para a saúde.

Simon disse ter simpatia pela proposta do governo e não descartou a possibilidade de mudar de idéia. Mas cobrou, em troca, que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assine um documento oficializando a proposta --para evitar recuos do governo no futuro.

"Eu vejo com simpatia, é uma proposta nova e interessante. Eu perguntei para o Jucá: se o Lula não acredita em mim, por que eu vou acreditar em ti, Jucá?", questionou Simon.

Demora

A sessão que discute a prorrogação da CPMF já dura mais de três horas. No total, 41 senadores se inscreveram para discutir a matéria no plenário do Senado, o que atrasa a votação. Até agora, somente 19 parlamentares ocuparam o plenário da Casa para discutir a prorrogação do "imposto do cheque".

Na presidência dos trabalhos, o senador Garibaldi Alves (PMDB-RN) concedeu o prazo de cinco minutos para cada parlamentar discutir a matéria. Mesmo com o tempo escasso, o grande número de inscrições impede a rapidez dos trabalhos.

O senador Mário Couto (PSDB-PA) reagiu com ironia ao excesso de inscrições para a discussão da CPMF. "Desse jeito, vou falar somente amanhã", disse o tucano que é o 37º. inscrito para discutir a prorrogação do "imposto do cheque" nesta noite.

Comentários dos leitores
Eduardo Giorgini (488) 27/01/2010 11h27
Eduardo Giorgini (488) 27/01/2010 11h27
Fim da estabilidade de servidores públicos seria uma saída respeitosa ao gargalo de crescimentoe diminuição de gastos.
Herança do Brasil colonial, serviço público fica refem de sindicatos que defendem, obviamente, somente aumentos de salarios e regalias e estão nem ai para a sociedade privada, que os sustentam.
Mas se pensar, precisamos de uma reforma generalizada, ou seja, um "Nascer de novo" que o torna totalmente inviavel.
Complicado a situação do Brasil.
[]s
Eduardo.
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Pedro Carvalho (2) 28/09/2009 13h40
Pedro Carvalho (2) 28/09/2009 13h40
É errado fazer essa divisão de quem merece mais ou quem merece menos, pois, a princípio, todos os partidos são iguais. No entanto, nós sabemos disso, que, se o DEM ou o PSDB estivesse no poder, ele também iriam fazer a mesma coisa. Isso sempre existirá nessa política pobre que é a brasileira. 1 opinião
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Hilton Leonel (6) 08/09/2009 18h15
Hilton Leonel (6) 08/09/2009 18h15
VIVA O PMDB: ESTÁ SEMPRE PRONTO PARA PREJUDICAR O POVO. QUE SAUDADE DE ULISSES
GUIMARÃES. O povo Brasileiro não aguenta mais.
sem opinião
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