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Na reta final, governo intensifica corpo-a-corpo na busca de votos pró-CPMF
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RENATA GIRALDI
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
Com a negativa da oposição em aprovar a proposta de prorrogação da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira), os líderes governistas partiram para o corpo-a-corpo com senadores da base aliada que resistem a votar a favor do "imposto do cheque". O líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), intensificou hoje as visitas aos gabinetes dos chamados "dissidentes" em busca de votos pró-CPMF --já que admite não ter os 49 votos necessários para aprovar a matéria.
Um dos alvos do governista foi o senador Pedro Simon (PMDB-RS), que declarou o voto contrário ao "imposto do cheque". Jucá confirmou ao peemedebista que o governo está disposto a prorrogar a CPMF apenas até 2009, além de destinar toda a sua arrecadação para a saúde.
Simon disse ter simpatia pela proposta do governo e não descartou a possibilidade de mudar de idéia. Mas cobrou, em troca, que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assine um documento oficializando a proposta --para evitar recuos do governo no futuro.
"Eu vejo com simpatia, é uma proposta nova e interessante. Eu perguntei para o Jucá: se o Lula não acredita em mim, por que eu vou acreditar em ti, Jucá?", questionou Simon.
Demora
A sessão que discute a prorrogação da CPMF já dura mais de três horas. No total, 41 senadores se inscreveram para discutir a matéria no plenário do Senado, o que atrasa a votação. Até agora, somente 19 parlamentares ocuparam o plenário da Casa para discutir a prorrogação do "imposto do cheque".
Na presidência dos trabalhos, o senador Garibaldi Alves (PMDB-RN) concedeu o prazo de cinco minutos para cada parlamentar discutir a matéria. Mesmo com o tempo escasso, o grande número de inscrições impede a rapidez dos trabalhos.
O senador Mário Couto (PSDB-PA) reagiu com ironia ao excesso de inscrições para a discussão da CPMF. "Desse jeito, vou falar somente amanhã", disse o tucano que é o 37º. inscrito para discutir a prorrogação do "imposto do cheque" nesta noite.
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Herança do Brasil colonial, serviço público fica refem de sindicatos que defendem, obviamente, somente aumentos de salarios e regalias e estão nem ai para a sociedade privada, que os sustentam.
Mas se pensar, precisamos de uma reforma generalizada, ou seja, um "Nascer de novo" que o torna totalmente inviavel.
Complicado a situação do Brasil.
[]s
Eduardo.
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GUIMARÃES. O povo Brasileiro não aguenta mais.
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