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13/12/2007 - 16h08

Senador descarta retorno de proposta orçamentária ao governo federal

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RENATA GIRALDI
da Folha Online, em Brasília

O presidente da Comissão Mista do Orçamento, senador José Maranhão (PMDB-PB), descartou nesta quinta-feira a hipótese de retirar do Congresso Nacional a proposta orçamentária e enviá-la para o governo federal.

A idéia foi apresentada hoje pelo ministro Guido Mantega (Fazenda). Ele afirmou que o Orçamento de 2008 precisará ser retirado do Congresso e refeito pelo Executivo. "Todas as atividades orçamentárias ficam suspensas. O Orçamento será retirado do Congresso para ser adequado às novas condições."

Maranhão ironizou a sugestão do ministro. "Evidentemente, o ministro Mantega não é papa, o papa que é infalível", disse ele, argumentando que a Constituição determina regras claras para a retirada da peça orçamentária e veta modificações quando ela já está sendo votada no Congresso.

De acordo com o relator do Orçamento 2008, deputado José Pimentel (PT-CE), por enquanto não há definição sobre as modificações que serão efetuadas na proposta orçamentária. No entanto, ele avisou que os cortes deverão afetar os três Poderes e o Ministério Público Federal, mas não adiantou como serão executados.

"O ajuste deverá envolver os três Poderes e o Ministério Público da União, mas precisamos de tempo para analisar. Ninguém ficará fora do ajuste", afirmou Pimentel.

Maranhão descartou a possibilidade de uma convocação extraordinária com o objetivo de votar o orçamento. Na opinião dele, seria uma medida "inadequada e arriscada" para o momento.

"Seria inconveniente para os parlamentares e desgastante. Se não for possível votar até 31 de dezembro, vamos tentar aprovar até meados de fevereiro", afirmou.

Comentários dos leitores
Eduardo Giorgini (488) 27/01/2010 11h27
Eduardo Giorgini (488) 27/01/2010 11h27
Fim da estabilidade de servidores públicos seria uma saída respeitosa ao gargalo de crescimentoe diminuição de gastos.
Herança do Brasil colonial, serviço público fica refem de sindicatos que defendem, obviamente, somente aumentos de salarios e regalias e estão nem ai para a sociedade privada, que os sustentam.
Mas se pensar, precisamos de uma reforma generalizada, ou seja, um "Nascer de novo" que o torna totalmente inviavel.
Complicado a situação do Brasil.
[]s
Eduardo.
sem opinião
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Pedro Carvalho (2) 28/09/2009 13h40
Pedro Carvalho (2) 28/09/2009 13h40
É errado fazer essa divisão de quem merece mais ou quem merece menos, pois, a princípio, todos os partidos são iguais. No entanto, nós sabemos disso, que, se o DEM ou o PSDB estivesse no poder, ele também iriam fazer a mesma coisa. Isso sempre existirá nessa política pobre que é a brasileira. 1 opinião
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Hilton Leonel (6) 08/09/2009 18h15
Hilton Leonel (6) 08/09/2009 18h15
VIVA O PMDB: ESTÁ SEMPRE PRONTO PARA PREJUDICAR O POVO. QUE SAUDADE DE ULISSES
GUIMARÃES. O povo Brasileiro não aguenta mais.
sem opinião
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