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Senador descarta retorno de proposta orçamentária ao governo federal
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RENATA GIRALDI
da Folha Online, em Brasília
O presidente da Comissão Mista do Orçamento, senador José Maranhão (PMDB-PB), descartou nesta quinta-feira a hipótese de retirar do Congresso Nacional a proposta orçamentária e enviá-la para o governo federal.
A idéia foi apresentada hoje pelo ministro Guido Mantega (Fazenda). Ele afirmou que o Orçamento de 2008 precisará ser retirado do Congresso e refeito pelo Executivo. "Todas as atividades orçamentárias ficam suspensas. O Orçamento será retirado do Congresso para ser adequado às novas condições."
Maranhão ironizou a sugestão do ministro. "Evidentemente, o ministro Mantega não é papa, o papa que é infalível", disse ele, argumentando que a Constituição determina regras claras para a retirada da peça orçamentária e veta modificações quando ela já está sendo votada no Congresso.
De acordo com o relator do Orçamento 2008, deputado José Pimentel (PT-CE), por enquanto não há definição sobre as modificações que serão efetuadas na proposta orçamentária. No entanto, ele avisou que os cortes deverão afetar os três Poderes e o Ministério Público Federal, mas não adiantou como serão executados.
"O ajuste deverá envolver os três Poderes e o Ministério Público da União, mas precisamos de tempo para analisar. Ninguém ficará fora do ajuste", afirmou Pimentel.
Maranhão descartou a possibilidade de uma convocação extraordinária com o objetivo de votar o orçamento. Na opinião dele, seria uma medida "inadequada e arriscada" para o momento.
"Seria inconveniente para os parlamentares e desgastante. Se não for possível votar até 31 de dezembro, vamos tentar aprovar até meados de fevereiro", afirmou.
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Herança do Brasil colonial, serviço público fica refem de sindicatos que defendem, obviamente, somente aumentos de salarios e regalias e estão nem ai para a sociedade privada, que os sustentam.
Mas se pensar, precisamos de uma reforma generalizada, ou seja, um "Nascer de novo" que o torna totalmente inviavel.
Complicado a situação do Brasil.
[]s
Eduardo.
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GUIMARÃES. O povo Brasileiro não aguenta mais.
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