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13/12/2007 - 17h19

Ideli critica oposição e diz que punições a dissidentes devem ser avaliadas por partidos

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ANA PAULA RIBEIRO
da Folha Online, em Brasília

A líder do PT no Senado, Ideli Salvatti (SC), atribuiu nesta quinta-feira a derrota do governo federal na votação da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira) à intransigência da oposição no Senado e a governistas que votam contra o Planalto.

"Os 45 votos são da base real. Há parlamentares que são da base, mas votam sistematicamente contra o governo", afirmou.

A oposição contou com o apoio de senadores da base aliada para conseguir derrotar a proposta de prorrogação da CPMF no plenário do Senado. Além dos 27 parlamentares do DEM e PSDB, os senadores Mão Santa (PMDB-PI), César Borges (PR-BA), Geraldo Mesquita (PMDB-AC), Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE), José Nery (PSOL-PA), Romeu Tuma (PTB-SP) e Expedito Júnior (PR-RO) votaram contra a prorrogação do "imposto do cheque".

O governo foi derrotado com uma diferença de quatro votos, já que precisava do apoio de 49 senadores para garantir a vigência do "imposto do cheque" até 2011.

Segundo a líder, supostas punições a dissidentes governistas devem ser avaliadas por cada partido. Ideli afirmou ainda que o governo esteve disposto a conversar desde a visita do vice-presidente José Alencar ao Senado em outubro e que diversas propostas foram feitas ao PSDB, que se recusou a negociar.

"Não tenho nenhuma dúvida que os dois anúncios feitos ontem contribuíram para o enrijecimento do PSDB", disse ela em referência ao crescimento da economia e à avaliação positiva do governo Lula na pesquisa CNI/Ibope.

Questionada sobre se o PSDB teme que, com essas notícias positivas, o atual governo consiga fazer um sucessor em 2010, ela respondeu: "Eles não temem, têm pavor disso."

Ideli acrescentou também que, agora, é necessário reunir esforços para refazer o Orçamento de 2008 no tempo mais curto possível, já que alguns gastos ficarão suspensos no período das eleições municipais, e aprovar uma reforma tributária.

Comentários dos leitores
Eduardo Giorgini (488) 27/01/2010 11h27
Eduardo Giorgini (488) 27/01/2010 11h27
Fim da estabilidade de servidores públicos seria uma saída respeitosa ao gargalo de crescimentoe diminuição de gastos.
Herança do Brasil colonial, serviço público fica refem de sindicatos que defendem, obviamente, somente aumentos de salarios e regalias e estão nem ai para a sociedade privada, que os sustentam.
Mas se pensar, precisamos de uma reforma generalizada, ou seja, um "Nascer de novo" que o torna totalmente inviavel.
Complicado a situação do Brasil.
[]s
Eduardo.
sem opinião
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Pedro Carvalho (2) 28/09/2009 13h40
Pedro Carvalho (2) 28/09/2009 13h40
É errado fazer essa divisão de quem merece mais ou quem merece menos, pois, a princípio, todos os partidos são iguais. No entanto, nós sabemos disso, que, se o DEM ou o PSDB estivesse no poder, ele também iriam fazer a mesma coisa. Isso sempre existirá nessa política pobre que é a brasileira. 1 opinião
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Hilton Leonel (6) 08/09/2009 18h15
Hilton Leonel (6) 08/09/2009 18h15
VIVA O PMDB: ESTÁ SEMPRE PRONTO PARA PREJUDICAR O POVO. QUE SAUDADE DE ULISSES
GUIMARÃES. O povo Brasileiro não aguenta mais.
sem opinião
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