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Ideli critica oposição e diz que punições a dissidentes devem ser avaliadas por partidos
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ANA PAULA RIBEIRO
da Folha Online, em Brasília
A líder do PT no Senado, Ideli Salvatti (SC), atribuiu nesta quinta-feira a derrota do governo federal na votação da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira) à intransigência da oposição no Senado e a governistas que votam contra o Planalto.
"Os 45 votos são da base real. Há parlamentares que são da base, mas votam sistematicamente contra o governo", afirmou.
A oposição contou com o apoio de senadores da base aliada para conseguir derrotar a proposta de prorrogação da CPMF no plenário do Senado. Além dos 27 parlamentares do DEM e PSDB, os senadores Mão Santa (PMDB-PI), César Borges (PR-BA), Geraldo Mesquita (PMDB-AC), Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE), José Nery (PSOL-PA), Romeu Tuma (PTB-SP) e Expedito Júnior (PR-RO) votaram contra a prorrogação do "imposto do cheque".
O governo foi derrotado com uma diferença de quatro votos, já que precisava do apoio de 49 senadores para garantir a vigência do "imposto do cheque" até 2011.
Segundo a líder, supostas punições a dissidentes governistas devem ser avaliadas por cada partido. Ideli afirmou ainda que o governo esteve disposto a conversar desde a visita do vice-presidente José Alencar ao Senado em outubro e que diversas propostas foram feitas ao PSDB, que se recusou a negociar.
"Não tenho nenhuma dúvida que os dois anúncios feitos ontem contribuíram para o enrijecimento do PSDB", disse ela em referência ao crescimento da economia e à avaliação positiva do governo Lula na pesquisa CNI/Ibope.
Questionada sobre se o PSDB teme que, com essas notícias positivas, o atual governo consiga fazer um sucessor em 2010, ela respondeu: "Eles não temem, têm pavor disso."
Ideli acrescentou também que, agora, é necessário reunir esforços para refazer o Orçamento de 2008 no tempo mais curto possível, já que alguns gastos ficarão suspensos no período das eleições municipais, e aprovar uma reforma tributária.
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Herança do Brasil colonial, serviço público fica refem de sindicatos que defendem, obviamente, somente aumentos de salarios e regalias e estão nem ai para a sociedade privada, que os sustentam.
Mas se pensar, precisamos de uma reforma generalizada, ou seja, um "Nascer de novo" que o torna totalmente inviavel.
Complicado a situação do Brasil.
[]s
Eduardo.
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GUIMARÃES. O povo Brasileiro não aguenta mais.
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