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19/12/2007 - 18h48

Câmara encerra ano com obstrução da base aliada para não prejudicar a DRU

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da Agência Câmara

Pela quarta semana seguida, os partidos da base governista votaram e aprovaram o adiamento da análise das medidas provisórias que trancam a pauta do plenário da Câmara dos Deputados. O objetivo continua sendo evitar que uma MP com prazo de tramitação vencido seja enviada ao Senado e dificulte a votação do segundo turno da proposta que prorroga até 2011 a DRU (Desvinculação de Receitas da União).

Embora os senadores tenham rejeitado a CPMF na semana passada, a desvinculação de receitas permaneceu no texto da PEC (proposta de emenda constitucional) e deve ser votado neste ano para que o mecanismo continue a ser usado em 2008.

A DRU permite ao governo separar 20% de toda a arrecadação tributária federal para uso em qualquer despesa, independentemente de vínculos constitucionais ou legais previstos para determinados tributos ou para a arrecadação bruta total.

Créditos extraordinários

Com o adiamento, continua trancando a pauta como primeiro item a MP 395/07. Ela concede crédito extraordinário de R$ 3,25 bilhões a diversos ministérios, sendo R$ 1,7 bilhão somente para o Ministério da Saúde socorrer hospitais federais e reajustar os preços das tabelas do Sistema Único de Saúde (SUS).

No encaminhamento do pedido de retirada de pauta da matéria, o deputado Nelson Pellegrino (PT-BA) defendeu a aprovação ressaltando que o país já sabe da opção da maioria de exercer o direito regimental da obstrução para não atrapalhar a tramitação da prorrogação da DRU no Senado.

"Caso, por algum motivo, os senadores decidam deixar para amanhã a votação da DRU em segundo turno, qualquer MP aprovada pela Câmara e enviada ao Senado impediria sua aprovação, fundamental para o país."

Contra o adiamento, o deputado Ronaldo Caiado (DEM-GO) informou que as bancadas de seu partido e do PSDB no Senado estão tentando deixar a votação do segundo turno da DRU para depois da votação do projeto de lei complementar que regulamenta os recursos da União para a Saúde vinculados à emenda 29. "Não há por que ter essa urgência para votar a DRU; não há Orçamento, vai contingenciar o quê?", ironizou.

Comentários dos leitores
Eduardo Giorgini (488) 27/01/2010 11h27
Eduardo Giorgini (488) 27/01/2010 11h27
Fim da estabilidade de servidores públicos seria uma saída respeitosa ao gargalo de crescimentoe diminuição de gastos.
Herança do Brasil colonial, serviço público fica refem de sindicatos que defendem, obviamente, somente aumentos de salarios e regalias e estão nem ai para a sociedade privada, que os sustentam.
Mas se pensar, precisamos de uma reforma generalizada, ou seja, um "Nascer de novo" que o torna totalmente inviavel.
Complicado a situação do Brasil.
[]s
Eduardo.
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Pedro Carvalho (2) 28/09/2009 13h40
Pedro Carvalho (2) 28/09/2009 13h40
É errado fazer essa divisão de quem merece mais ou quem merece menos, pois, a princípio, todos os partidos são iguais. No entanto, nós sabemos disso, que, se o DEM ou o PSDB estivesse no poder, ele também iriam fazer a mesma coisa. Isso sempre existirá nessa política pobre que é a brasileira. 1 opinião
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Hilton Leonel (6) 08/09/2009 18h15
Hilton Leonel (6) 08/09/2009 18h15
VIVA O PMDB: ESTÁ SEMPRE PRONTO PARA PREJUDICAR O POVO. QUE SAUDADE DE ULISSES
GUIMARÃES. O povo Brasileiro não aguenta mais.
sem opinião
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