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Arcebispos se reúnem para missa de d. Aloísio
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da Agência Folha, em Porto Alegre
da Folha Online
Arcebispos de todo o país se reúnem hoje, na catedral metropolitana de Porto Alegre, para homenagear o cardeal dom Aloísio Lorscheider, arcebispo emérito de Aparecida (SP), que morreu domingo, aos 83 anos, de falência múltipla dos órgãos.
Uma missa de corpo presente será celebrada às 18h pelos arcebispos de Porto Alegre, dom Dadeus Grings; de Aparecida, dom Raymundo Damasceno Assis; de São Paulo, dom Odilo Scherer; pelo presidente da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), dom Geraldo Lyrio Rocha; e pelo núncio apostólico do Brasil, dom Lorenzo Baldisseri.
O corpo de d. Aloísio está sendo velado desde as 16h de domingo na cripta da catedral. Será transferido hoje para a nave central da igreja para as celebrações das missas e as últimas homenagens na capital gaúcha antes de ser levado para a cidade de Imigrante (125 km de Porto Alegre), onde será enterrado amanhã, às 17h.
Segundo d. Dadeus, foi escolha de d. Aloísio ser enterrado no Cemitério dos Franciscanos Daltro Filho, em Imigrante, cidade vizinha a Estrela (109 km de Porto Alegre), onde nasceu.
"A arquidiocese de Aparecida queria que ele fosse enterrado lá, pelo número expressivo de fiéis e por ter sido arcebispo emérito. Mas d. Aloísio pediu aos franciscanos que fosse levado para Imigrante", disse.
Biografia
Nascido em uma família alemã na cidade de Estrela (RS) em 8 de outubro de 1924, d. Aloísio foi ordenado sacerdote em 1948, em Divinópolis (MG). A ordenação como bispo só aconteceu em 1962.
Ele foi presidente da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) entre 1971 e 1979. Antes, entre 1968 e 1971, foi secretário-geral da entidade.
O religioso também foi presidente do Celam (Conselho Episcopal Latino Americano) entre 1976 e 1979.
Dom Aloísio foi nomeado cardeal-arcebispo de Fortaleza (CE) em 1973. Em 1995, com problemas cardíacos, ele solicitou ao papa João Paulo 2º sua transferência para uma diocese menor. Foi atendido e transferido para Aparecida.
Em 2000, com 76 anos, d. Aloísio anunciou sua renúncia. Pelas regras da Igreja Católica, ele foi obrigado a renunciar ao cargo por ter passado dos 75 anos.
Na ocasião, ele afirmou que se fosse por vontade própria continuaria em Aparecida. 'Mas não sou eu quem decide isso', disse.
No dia 28 de janeiro de 2004, ele recebeu a notícia da aceitação de sua renúncia. No dia 25 de março de 2004 entregou a Arquidiocese de Aparecida para d. Raymundo Damasceno Assis. Em seguida, retornou para o Convento dos Franciscanos, em Porto Alegre (RS), onde passou seus últimos dias.
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