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Promotor de SP será investigado por não provar freqüência de curso
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da Folha de S.Paulo
O Conselho Superior do Ministério Público de São Paulo determinou a abertura de investigação contra o promotor Marcelo Mendroni que, segundo o órgão, não conseguiu comprovar a freqüência em um curso em Bolonha, na Itália, de duração de seis meses. Nesse período, ele recebeu salário de cerca de R$ 21 mil por mês.
A pedido do conselheiro Daniel Roberto Fink, foram abertos dois procedimentos que estão sob sigilo, um na Corregedoria e outro na Procuradoria Geral. O objetivo é apurar eventuais infração disciplinar e prejuízo aos cofres públicos, respectivamente.
A situação de Mendroni foi citada anteontem em nota emitida pela Igreja Apostólica Renascer em Cristo, que acusou o promotor de investigar o casal fundador da entidade, Estevam e Sônia Hernandes, presos nos EUA, para "desviar a atenção de sua delicada situação".
Segundo a nota, ele "tem de explicar como, utilizando verbas públicas, passou uma longa temporada de férias na Itália, ao invés de fazer o curso".
Ex-membro do Gaeco, grupo de combate à corrupção do Ministério Público, Mendroni disse que as investigações serão arquivadas porque ele não praticou nenhum ato ilegal. O promotor, que já estudou na Alemanha e na Espanha, não quis comentar especificamente a freqüência do curso na Itália. Disse que isso será explicado à instituição.
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Deveriam ficar presos, assim como ficarão nos EUA
Brasil o país da impunidade.
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