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Chinaglia critica recriação de CPMF e defende emenda da saúde
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RENATA GIRALDI
da Folha Online, em Brasília
Sem citar nomes nem partidos políticos, o presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), criticou nesta quinta-feira os defensores de propostas de recriação da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira) ou de impostos em caráter permamente. Segundo ele, o momento político é para buscar um acordo no Congresso com apoio de movimentos sociais e não envolver o governo federal na tentativa de garantir recursos para saúde.
Chinaglia defendeu que deputados e senadores se esforcem para regulamentar a emenda 29 --que garantia a distribuição de recursos específicos para saúde, mas com vinculação à CPMF.
Segundo ele, há pessoas que "falam demais" e "trabalham de menos" pelo setor. "Eu acho que tem gente falando demais e trabalhando de menos para equacionar temas tão importantes quanto a saúde", afirmou o petista, que contou ter se reunido no final do ano passado com o presidente nacional do Conass (Conselho Nacional de Secretários Estaduais de Saúde), Osmar Terra, e teve o "cuidado" para que a conversa não vazasse.
Ontem, Terra defendeu a criação da CPMF ou de qualquer outro tipo de imposto, que preserve um percentual fixo e em caráter permanente, assegurando recursos para a saúde.
Na semana passada, o líder do governo na Câmara, Henrique Fontana (PT-RS), disse que o "imposto do cheque" poderia ser recriado com um percentual de 0,20% e de forma permanente.
Evitando mencionar Terra e Fontana, Chinaglia disse que algumas propostas referentes à saúde atrapalham futuras negociações em busca de acordo que poderia favorecer o setor. "Ficar vaticinando desde já como vai ser é o caminho para não dar certo", afirmou ele.
O deputado lembrou ainda que as propostas para buscar recursos para a saúde devem ser oriundas do próprio Congresso, do contrário, há riscos de rejeição.
"Se [o assunto] for tratado como tema de governo ou de oposição, será a primeira condicionante para inviabilizar qualquer tipo de acordo. Isso deve ser conduzido por um grupo de deputados e senadores", sugeriu Chinaglia.
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Herança do Brasil colonial, serviço público fica refem de sindicatos que defendem, obviamente, somente aumentos de salarios e regalias e estão nem ai para a sociedade privada, que os sustentam.
Mas se pensar, precisamos de uma reforma generalizada, ou seja, um "Nascer de novo" que o torna totalmente inviavel.
Complicado a situação do Brasil.
[]s
Eduardo.
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GUIMARÃES. O povo Brasileiro não aguenta mais.
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