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17/01/2008 - 13h55

Chinaglia critica recriação de CPMF e defende emenda da saúde

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RENATA GIRALDI
da Folha Online, em Brasília

Sem citar nomes nem partidos políticos, o presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), criticou nesta quinta-feira os defensores de propostas de recriação da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira) ou de impostos em caráter permamente. Segundo ele, o momento político é para buscar um acordo no Congresso com apoio de movimentos sociais e não envolver o governo federal na tentativa de garantir recursos para saúde.

Chinaglia defendeu que deputados e senadores se esforcem para regulamentar a emenda 29 --que garantia a distribuição de recursos específicos para saúde, mas com vinculação à CPMF.

Segundo ele, há pessoas que "falam demais" e "trabalham de menos" pelo setor. "Eu acho que tem gente falando demais e trabalhando de menos para equacionar temas tão importantes quanto a saúde", afirmou o petista, que contou ter se reunido no final do ano passado com o presidente nacional do Conass (Conselho Nacional de Secretários Estaduais de Saúde), Osmar Terra, e teve o "cuidado" para que a conversa não vazasse.

Ontem, Terra defendeu a criação da CPMF ou de qualquer outro tipo de imposto, que preserve um percentual fixo e em caráter permanente, assegurando recursos para a saúde.

Na semana passada, o líder do governo na Câmara, Henrique Fontana (PT-RS), disse que o "imposto do cheque" poderia ser recriado com um percentual de 0,20% e de forma permanente.

Evitando mencionar Terra e Fontana, Chinaglia disse que algumas propostas referentes à saúde atrapalham futuras negociações em busca de acordo que poderia favorecer o setor. "Ficar vaticinando desde já como vai ser é o caminho para não dar certo", afirmou ele.

O deputado lembrou ainda que as propostas para buscar recursos para a saúde devem ser oriundas do próprio Congresso, do contrário, há riscos de rejeição.

"Se [o assunto] for tratado como tema de governo ou de oposição, será a primeira condicionante para inviabilizar qualquer tipo de acordo. Isso deve ser conduzido por um grupo de deputados e senadores", sugeriu Chinaglia.

Comentários dos leitores
Eduardo Giorgini (488) 27/01/2010 11h27
Eduardo Giorgini (488) 27/01/2010 11h27
Fim da estabilidade de servidores públicos seria uma saída respeitosa ao gargalo de crescimentoe diminuição de gastos.
Herança do Brasil colonial, serviço público fica refem de sindicatos que defendem, obviamente, somente aumentos de salarios e regalias e estão nem ai para a sociedade privada, que os sustentam.
Mas se pensar, precisamos de uma reforma generalizada, ou seja, um "Nascer de novo" que o torna totalmente inviavel.
Complicado a situação do Brasil.
[]s
Eduardo.
sem opinião
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Pedro Carvalho (2) 28/09/2009 13h40
Pedro Carvalho (2) 28/09/2009 13h40
É errado fazer essa divisão de quem merece mais ou quem merece menos, pois, a princípio, todos os partidos são iguais. No entanto, nós sabemos disso, que, se o DEM ou o PSDB estivesse no poder, ele também iriam fazer a mesma coisa. Isso sempre existirá nessa política pobre que é a brasileira. 1 opinião
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Hilton Leonel (6) 08/09/2009 18h15
Hilton Leonel (6) 08/09/2009 18h15
VIVA O PMDB: ESTÁ SEMPRE PRONTO PARA PREJUDICAR O POVO. QUE SAUDADE DE ULISSES
GUIMARÃES. O povo Brasileiro não aguenta mais.
sem opinião
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