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21/01/2008 - 19h09

Lobão diz que vai ouvir Dilma com "humildade", mas diz que ninguém "tutela" a pasta

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LORENNA RODRIGUES
da Folha Online, em Brasília
LÍSIA GUSMÃO
Colaboração para a Folha Online, em Brasília

Em mais uma tentativa de aproximação com a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil), o novo ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, afirmou, durante a cerimônia de transmissão de cargo, que pedirá conselhos a colega de governo sempre que necessário. Ele negou negou que tenha recebido indicações da ministra para sua equipe.

"Sempre que necessário, com a minha humildade, vou ouvi-la. Ela será sempre uma fonte confiável", disse Lobão, negando que Dilma tenha vetado sua indicação ou sugerido algum nome para sua equipe.

Lobão ressaltou o "profundo conhecimento" de Dilma sobre o setor elétrico e avisou que seguirá o plano traçado por ela para a pasta. Ele negou que a ministra tenha se oposto à indicação de seu nome para o ministério. "Ninguém tutela o ministro de Minas e Energia a não ser o presidente da República", afirmou.

Lobão também elogiou o ex-ministro Silas Rondeau, afastado do cargo após suposto envolvimento com um esquema de corrupção comandando por empresários investigados pela Polícia Federal na Operação Navalha. "Silas Rondeau é um cidadão honroso e respeitado", disse.

Em seu discurso, Lobão agradeceu o apoio que recebeu da família ao longo de sua carreira. os parente de Lobão, entretanto, não prestigiaram sua posse. O filho dele, o empresário Edison Lobão Filho (DEM-MA), é acusado de usar laranjas para ocultar uma sociedade numa empresa com dívidas fiscais.

Técnico x político

O novo ministro também se defendeu das críticas sobre sua indicação ter um caráter político, e não técnico. Lobão lembrou que 11 ministros de Minas e Energia --metade dos que já passaram pela pasta-- eram políticos.

"A administração ideal é aquela que consegue fazer a junção do técnico e do político", afirmou. "Técnico tem o saber, mas o político domina a sabedoria."

O antecessor de Edison Lobão também procurou afastar eventuais "preocupações" com o passado político do novo ministro de Minas e Energia. "Ministro não tem que ser técnico. Ministro tem que ter sensibilidade para lidar com os técnicos e tomar decisões", disse Nelson Hubner antes de se despedir do cargo de ministro-interino.

Depois de oito meses como ministro interino de Minas e Energia, Hubner deverá assumir um novo cargo no governo.

Comentários dos leitores
Reginaldo Carvalho (76) 19/02/2008 09h14
Reginaldo Carvalho (76) 19/02/2008 09h14
Dar ao filho a suplência do senado demonstra, o pai, estar mais preocupado em manter a boa vida do filho do trabalhar pelo país. Garanto, se deixassem, acomodaria toda a família em repartições públicas, ou próximo a ele para "assessorá-lo". Realmente a política desse país está um nojo. Vale lembrar que os lobãos acima são crias do José Sarney, Até quando, gente, aguentaremos essa canalhice ? A minha consolação é que ainda há homens sérios nesse país como o Rolando Boldrin. Vale a pena ouvir sua mensagem neste video . http://www.rolandoboldrin.com.br/video. sem opinião
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Luiz Stephano De Módena (1226) 19/02/2008 01h15
Luiz Stephano De Módena (1226) 19/02/2008 01h15
GUARUJA / SP
Deixar o DEM tudo bem, desde que expulso conforme solititação do Dep. Onix, sem acordão, que o mandato de Lobão Filho, seja devidamente reinvindicado pelo partido junto ao TSE.
É o mínimo que se espera.
106 opiniões
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Antonio Fouto Dias (2079) 18/02/2008 21h04
Antonio Fouto Dias (2079) 18/02/2008 21h04
Lobão Filho, vinte anos de filiação partidária no PFL, hoje DEM., de repente tem oportunidade de exercer o mandato de Senador da República, sem ter recebido um só voto e deixa o partido. Certamente seguirá o mesmo rumo de seu pai, que ingressou no PMDB, por puro interesse, uma vez que se continuasse no DEM, jamais seria ministro, neste governo. Creio que Lobão Filho irá para um outro partido, também da base aliada, afinal, creio que não se oporia a decisões do próprio pai. 1 opinião
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