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Lobão diz que vai ouvir Dilma com "humildade", mas diz que ninguém "tutela" a pasta
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LORENNA RODRIGUES
da Folha Online, em Brasília
LÍSIA GUSMÃO
Colaboração para a Folha Online, em Brasília
Em mais uma tentativa de aproximação com a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil), o novo ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, afirmou, durante a cerimônia de transmissão de cargo, que pedirá conselhos a colega de governo sempre que necessário. Ele negou negou que tenha recebido indicações da ministra para sua equipe.
"Sempre que necessário, com a minha humildade, vou ouvi-la. Ela será sempre uma fonte confiável", disse Lobão, negando que Dilma tenha vetado sua indicação ou sugerido algum nome para sua equipe.
Lobão ressaltou o "profundo conhecimento" de Dilma sobre o setor elétrico e avisou que seguirá o plano traçado por ela para a pasta. Ele negou que a ministra tenha se oposto à indicação de seu nome para o ministério. "Ninguém tutela o ministro de Minas e Energia a não ser o presidente da República", afirmou.
Lobão também elogiou o ex-ministro Silas Rondeau, afastado do cargo após suposto envolvimento com um esquema de corrupção comandando por empresários investigados pela Polícia Federal na Operação Navalha. "Silas Rondeau é um cidadão honroso e respeitado", disse.
Em seu discurso, Lobão agradeceu o apoio que recebeu da família ao longo de sua carreira. os parente de Lobão, entretanto, não prestigiaram sua posse. O filho dele, o empresário Edison Lobão Filho (DEM-MA), é acusado de usar laranjas para ocultar uma sociedade numa empresa com dívidas fiscais.
Técnico x político
O novo ministro também se defendeu das críticas sobre sua indicação ter um caráter político, e não técnico. Lobão lembrou que 11 ministros de Minas e Energia --metade dos que já passaram pela pasta-- eram políticos.
"A administração ideal é aquela que consegue fazer a junção do técnico e do político", afirmou. "Técnico tem o saber, mas o político domina a sabedoria."
O antecessor de Edison Lobão também procurou afastar eventuais "preocupações" com o passado político do novo ministro de Minas e Energia. "Ministro não tem que ser técnico. Ministro tem que ter sensibilidade para lidar com os técnicos e tomar decisões", disse Nelson Hubner antes de se despedir do cargo de ministro-interino.
Depois de oito meses como ministro interino de Minas e Energia, Hubner deverá assumir um novo cargo no governo.
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