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Aníbal diz que prioridade é garantir vitória do PSDB nas eleições municipais
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RENATA GIRALDI
da Folha Online, em Brasília
O novo líder do PSDB na Câmara, José Aníbal (SP), disse nesta quarta-feira que sua prioridade é garantir a coesão da bancada --formada por 59 deputados federais-- e trabalhar pela vitória nas eleições municipais, principalmente nas cidades com mais de 100 mil habitantes. Aníbal evitou opinar sobre a possibilidade de racha na legenda em torno de uma eventual disputa entre o ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB) e o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM).
"É uma questão que ainda está em aberto. Política é conversar. Mas ainda não parei para pensar sobre isso", disse Aníbal, após ser confirmado como novo líder do PSDB na Câmara com 36 votos. Ele disputou a vaga com Arnaldo Madeira (SP), que teve 22 votos.
Aníbal, 61, foi um dos fundadores do PT, em 1980. Mas só ficou no partido por um ano. Em 1982, ingressou no PMDB e, em 1990, no PSDB. Entre os tucanos, ocupou a liderança do PSDB durante o governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.
Deputados afirmam que seu temperamento espanhol e combativo conquistou a bancada, pois defende os interesses dos parlamentares. No discurso de campanha, Aníbal usou a palavra "vigor" várias vezes, segundo interlocutores, enquanto Madeira optou por "ponderação".
"A maioria está com as idéias dele, não com as minhas. É um episódio bem menos grave do que o da Hillary com o Obama", disse Madeira, numa referências às prévias dos democratas nos Estados Unidos.
2010
A portas fechadas, os 58 deputados do PSDB decidiram quem seria o novo líder. A escolha foi feita em votação secreta e cédulas de papel. Tanto Aníbal como Madeira citaram a necessidade de haver um empenho pelas eleições municipais, mas visando a disputa pela Presidência da República.
Segundo interlocutores, os dois candidatos a líder disseram que o partido dispõe de dois nomes fortes para concorrer à sucessão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2010.
Para ambos, a disputa deverá envolver os governadores de São Paulo, José Serra, e de Minas Gerais, Aécio Neves.
Apesar de Aécio e Serra terem sido citados pelos dois deputados, parlamentares que acompanharam a votação secreta nesta quarta-feira informam que o governador de Minas cooperou para a derrota de Madeira. De acordo com tucanos, Aécio não foi localizado ontem pelo grupo de Madeira que buscava o apoio dele.
Mas Aníbal não mencionou o episódio, preferiu dizer que o desafio da bancada na Câmara é garantir o papel de oposição, que defende uma agenda de ações concretas e respostas à sociedade.
Segundo ele, a partir desta consolidação será possível buscar uma campanha com chances de vitória nas eleições presidenciais.
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