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15/02/2008 - 07h48

Governo Yeda diz que reduziu déficit à metade

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GILMAR PENTEADO
da Agência Folha, em Porto Alegre

O governo de Yeda Crusius (PSDB) anunciou ontem a redução em 50% do déficit financeiro do Rio Grande do Sul em 2007 e disse que pretende regularizar a folha de pagamento do funcionalismo até o final do primeiro semestre deste ano.

Apesar dos fortes cortes em despesas e investimentos, o Rio Grande do Sul ainda vive as conseqüências de uma das maiores crises nas contas do Estado, que acumula uma dívida total de R$ 33 bilhões.

Segundo balanço apresentado ontem pelo secretário da Fazenda, Aod Cunha de Moraes Júnior, o déficit financeiro (necessidade de financiamento) em 2007 foi de R$ 1,2 bilhão --metade do valor previsto no início de 2007.

Nesse ajuste fiscal, o governo conseguiu reduzir em R$ 300 milhões as despesas com manutenção e custeio no ano passado. Também houve corte nos investimentos e modernização no sistema de arrecadação.

Em 2007, o governo gaúcho destinou apenas R$ 11 milhões de suas receitas próprias para investimentos. Neste ano a previsão é que esse valor aumento para R$ 60 milhões.

"É pouco? É muito pouco. É claro que o investimento é fundamental. Mas, quando o déficit é muito alto, não é só o investimento que é prejudicado", afirmou o secretário.

Para Moraes Júnior, o superávit primário (diferença entre receitas e despesas, exceto as financeiras como a dívida) de R$ 954 milhões em 2007, mais do que o dobro em relação anterior (R$ 454 milhões), é o índice que mostra o esforço do governo no ajuste fiscal.

Em relação ao funcionalismo, cujo pagamento é parcelado --quem ganha mais de R$ 1.950 recebe o que exceder a esse valor no 10º dia do mês seguinte--, o secretário afirma que a expectativa é normalizar os salários até o fim do primeiro semestre deste ano.

A meta do governo é chegar no final de 2008 com um déficit financeiro de R$ 600 milhões e zerar esse déficit em 2009.

Para isso, o governo vai manter a política de cortes e prevê aumento de arrecadação, principalmente com ICMS (Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços).

 

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