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Toffoli "conclama" advogados públicos em greve a voltarem ao trabalho
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da Folha Online
O advogado-geral da União, José Antonio Dias Toffoli, divulgou nota nesta sexta-feira na qual diz que trabalha desde o início da greve dos advogados públicos para o cumprimento do acordo salarial da categoria firmado em novembro passado. Toffoli informa no documento que os compromissos assumidos pelo governo serão honrados e "conclama" os grevistas a voltarem ao trabalho.
Segundo o advogado-geral, o governo "em nenhum momento descumpriu o acordo salarial" firmado com a categoria, mas admitiu a necessidade de "readequação" do compromisso em conseqüência das perdas com o fim da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação FInanceira), que provocou um rombo de R$ 40 bilhões no Orçamento.
"Portanto, a direção da AGU [Advocacia-Geral da União) reafirma o seu compromisso com a viabilização do acordo salarial firmado entre a AGU, o governo federal e as entidades representativas das carreiras jurídicas, ao mesmo tempo em que reafirma a total desnecessidade e descabimento da greve em curso, já que o referido acordo será cumprido", diz Toffoli na nota enderaçada aos advogados públicos federais.
Cerca de 6.000 advogados da União e procuradores da Fazenda Nacional, da Previdência e do Banco Central estão em greve desde o dia 17 de janeiro.
Segundo a Anauni (Associação Nacional dos Advogados da União), a categoria está colhendo assinaturas de grevistas para entregar à AGU um pedido de exoneração coletiva.
Na nota, o advogado-geral ressalta que a greve é "absolutamente desnecessária e inoportuna" e que em vez de paralisação, os advogados precisam "trabalhar e demonstrar à sociedade e à comunidade jurídica o seu valor e importância" com o objetivo justificar a remuneração que passarão a receber.
"Dessa forma, conclamamos os senhores e senhoras --bem como suas entidades representativas-- à reflexão sobre o desgaste desnecessário que o movimento grevista em andamento traz à instituição AGU e às suas carreiras jurídicas, perante à comunidade jurídica e à sociedade", afirma Toffoli.
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