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25/02/2008 - 20h24

Marcílio nega que esteja frustrado por não conseguir afastar Lupi

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RENATA GIRALDI
da Folha Online, em Brasília

Ao deixar a presidência da Comissão de Ética Pública nesta segunda-feira, o ex-ministro Marcílio Marques Moreira negou hoje que tenha pedido para abrir mão da função. Marcílio disse que não se sentiu frustrado porque o governo não atendeu à recomendação de afastar o ministro Carlos Lupi (Trabalho) da pasta ou obrigá-lo a deixar o comando do PDT.

"Eu já passei por muitas frustrações e lutas, bem mais difíceis do que essas, inclusive em um momento bem mais dramático deste país. De modo que isso é um fato dentre muitos outros. A ética não é só um fim, é também um meio para a gestão pública", afirmou Marcílio, que assumiu a presidência da comissão em 19 de março de 2007.

Marcílio foi substituído por Sepúlveda Pertence, ex-presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), que desempenhará a função por um ano. Para o ex-presidente da comissão, é fundamental que a recomendação sobre Lupi tenha uma resposta do governo --a Presidência da República aguarda parecer da AGU (Advocacia Geral da União) sobre o assunto.

"É importante, sim, para o governo uma solução porque nesse interregno é que aparecem tantas perguntas e dúvidas. Este assunto merece uma decisão final", disse Marcílio, informando que vai continuar na comissão --que é formada por cinco integrantes.

Além de Marcílio e Sepúlveda, a comissão é formada pelo ex-presidente da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) Hermann Assis Baeta, o padre e ex-assessor da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) José Ernanne Pinheiro e o advogado especialista em direitos humanos Roberto de Figueiredo Caldas.

 

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