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29/02/2008 - 16h26

Governo do Pará retira 4.000 metros cúbicos de madeira ilegal em Tailândia

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da Folha Online

O governo do Pará retirou 4.192 mil metros cúbicos de madeira ilegal apreendida pelo Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) em Tailândia até ontem à tarde. Parte da madeira está sendo transportada de caminhão e estocada em uma área do governo estadual localizada em Marituba, na região metropolitana de Belém.

A ação faz parte da operação Operação Guardiões da Amazônia, um desdobramento da Operação Arco de Fogo, que envolve agentes da Polícia Federal, Força Nacional de Segurança, Polícia Militar e Ibama, além da Sema (Secretaria Estadual de Meio Ambiente) --responsável pela retirada e transporte da madeira ilegal apreendida.

Segundo a Sema, a madeira apreendida será leiloada, conforme prevê o compromisso firmado em novembro passado entre o Ibama e o governo do Estado. Porém, a Justiça Federal no Pará determinou, em caráter liminar, que a madeira apreendida não poderá ser leiloada até que esteja concluído o processo administrativo movido contra as empresas.

A assessoria da Sema explicou que a decisão da Justiça não impede a secretaria de iniciar o processo para leiloar a madeira e informou que já abriu uma licitação para contratar a empresa que irá conduzir o leilão. A assessoria explicou ainda que abrir uma licitação não significa que vai contratar a empresa.

Arco de Fogo

A Operação Arco de Fogo teve início na última segunda-feira com o objetivo de combater o desmatamento ilegal na região amazônica. Os trabalhos começaram com a fiscalização das madeireiras.

Para conter a atividade madeireira ilegal e eventuais novos protestos contra as fiscalizações foram deslocados para Tailândia 300 homens, entre agentes da PF, Ibama e policiais da Força Nacional. Outros 200 policiais militares do Pará reforçam a operação.

Segundo o ministro Tarso Genro (Justiça) a PF e a Força Nacional vão estabelecer bases permanentes em Tailândia.

Reportagem da Folha informou que no primeiro dia da operação as forças federais não conseguiram concluir a inspeção na única madeireira fiscalizada. Havia poucos fiscais para medir os estoques da empresa. No dia seguinte, outra reportagem da Folha informou que os agentes também tiveram problemas para localizar um carregamento de madeira ilegal.

Comentários dos leitores
ernani sefton campos (136) 11/11/2009 09h41
ernani sefton campos (136) 11/11/2009 09h41
A discussão continua, como a "dos sexos dos anjos".
Assim, não se vai a lugar,algum.
Enquanto o Governo,tratar o assunto, de forma "política, para o Inglês, ver",não passaremos do desmatamento desordenado, e exploração dos recursos,concentração de rendas, etc...,ficará por aí.
A Amazônia e seu processo de desmatamento,requer, a meu ver, a constituição de uma COMISSÃO de notáveis, nas areas de infraestrutura,energia,agricultura,recursos naturais,engenharia de obras,e desenvolvimento sustentável,urbanismo e implantação de cidades e PESSOAS.
Estes, selecionados , reunidos e remunerados, para tal, elaborariam um PROJETO COMPLETO, incluindo o Gerenciamento do mesmo - um plano Marshall Tupiniquim - para Desenvolvimento, da região de abrangência, integrado, a fim de ocupação racional, autosustentável e harmonico.
" FOCO e Desenvolvimento TOTAL "
Teriamos aí, sim o maior PAC , do MUNDO , por 20 anos, futuros.
Até que poderia ocorrer,por osmose, o envolvimento
dos países vizinhos, que margeiam o rio Amazonas.
Dinheiro, pelo visto, não FALTA.Basta organizar e mandar " BALA ".
Aposto neste MEGA PROJETO, como Vitorioso.
sem opinião
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Rodrigo Vieira de Morais (175) 23/10/2009 15h33
Rodrigo Vieira de Morais (175) 23/10/2009 15h33
Gente, teremos que resolver os problemas ambientais, agora ou depois.
Existem diversas areas desmatadas que agora estão com pastagem degradada.
Grande parte dos ruralistas querem mesmo é vender madeira e lucrar muito. Depois vendem a terra aos pequenos produtores rurais (isto aconteceu e acontece em todo o Brasil).
Outra coisa, se o solo da amazonia não mudou, quando desmatarem aquilo-lá, vai tudo virar deserto.
O solo dos EUA e EUROPA é diferente daqui, possui quantidade de argila diferente e capacidade de armazenamento de água diferente, não dá para comparar.
Decisão técnica e não política.
Muitas ONGs são honestas mais que os políticos de plantão.
sem opinião
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Os Estados Unidos criam centenas de ONGs no Brasil que são financiadas em partes por eles, para proteger o meio ambiente. Será?..... Será mesmo que se preocupam tanto com o meio ambiente, ou a concorrência do Brasil no agronegócio esta incomodando. 12 opiniões
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