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19/03/2008 - 09h52

PAC é porta de saída do Bolsa Família, diz Dilma

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da Agência Folha, em Campo Grande

A ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) disse ontem em Campo Grande (MS) que o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) é também um mecanismo de distribuição de renda. Segundo a ministra, o programa representa uma "porta de saída" para as famílias que hoje dependem dos repasses do Bolsa Família.

"O programa é, na verdade, o compromisso do governo com um crescimento com distribuição de renda. Isso é fundamental para incorporar os milhões de brasileiros do Bolsa Família. É uma porta de saída porque, ao ocorrer, gera uma quantidade muito significativa de emprego e renda", disse.

Outro reflexo dos investimentos, segundo Dilma, é o incentivo à ampliação do mercado interno. "Neste sentido, ele é também uma vacina contra as crises externas."

As obras do PAC lançadas ontem dizem respeito a um investimento de R$ 99,6 milhões --R$ 81,6 milhões do governo federal-- em projetos de urbanização de favelas e saneamento nas cidades de Campo Grande, Corumbá e Dourados.

Dilma disse que Mato Grosso do Sul deverá receber R$ 5 bilhões por meio do programa até o final do governo Lula. Segundo ela, o importante agora é cumprir os prazos para a entrega das obras. "O povo não pode mais esperar."

O discurso da ministra foi sucedido por palmas e pela intervenção de um militante que, vestindo uma camiseta vermelha da CUT (Central Única dos Trabalhadores), gritou em meio à platéia: "Dilma, é você a nossa nova presidente".

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em seu discurso, disse que o PAC prevê obras para todas as capitais e regiões metropolitanas do país, independentemente da coloração partidária dos governantes.

"Não pense que são só os meus amigos do PT. O [José] Serra [PSDB], lá em São Paulo, que é nosso adversário, está recebendo R$ 8 bilhões. O [governador de Minas] Aécio Neves, do PSDB, está recebendo R$ 4 bilhões", disse Lula.

Comentários dos leitores
Elias kuster (92) 20/01/2010 18h45
Elias kuster (92) 20/01/2010 18h45
A bolsa família deve ser analisada sob os seguintes aspectos: na minha opinião, mesmo que esse dinheiro seja usado para matar a fome, deve ser questionado.
Existe um sábio ditado que diz: ensine a pescar e não dê o peixe.
Pois é, isso me leva a questionar fatos que todos sabem, ou seja, esse dinheiro nem sempre é usado para o alimento. Eu escrevi alimento.
Outro aspecto, e este mais importante porque diminue as falhas no primeiro, é o fato da desistência de alunos nas escolas, o que acaba acarretando no corte da referida bolsa.
Pois bem, todo aluno deve sentir gosto pela escola, e não sentir-se obrigado a ir porque se não for, a bolsa é cortada. E este fato prova que o aluno acaba mostrando que não está nem aí para o ensino, mesmo que este lhe garanta matar a fome.
Então o problema é mais complicado do que o governo está imaginando. Antes de mais nada, deve-se acabar com certas bolsas e criar condições para que a maioria da população possa ganhar seu ganha pão de forma justa. Tudo o que é de graça, não se dá o devido valor. Mas para que isso vá aos poucos ganhando força, é necessário que se pense também na qualidade do ensino, no salário dos educadores, na melhoria das escolas, enfim em tudo o que está relacionado com a família. Será que é difícil os pais e responsáveis perceberem que é mais importante garantir o conhecimento do que garantir só uma bolsa, pois esta é por um tempo e o conhecimento é para sempre e não precisar da bolsa no futuro.
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Bolinha da Lulu (825) 20/01/2010 09h44
Bolinha da Lulu (825) 20/01/2010 09h44
manchete;
"Governo cancela 23,5 mil benefícios do Bolsa Família por baixa frequência escolar"
Só!
Pela ONU temos 13,8% de alunos que desistem do ensino fundamental, se fosse para seguir a regra de tirar a bolsa esmola da familia teríamos a bagatela de 1.656.000 bolsas que sumiriam. Agora se fosse pela repetência o percentual é maior, pois chega a 18,7%.
Infelizmente o bolsa foi instituído para que não houvesse trabalho infantil e que todas as crianças fossem a escola para se instruir e aumentar suas oportunidades no mercado de trabalho, mas com o PT virou bolsa esmola ou voto de cabresto, por isso a infelicidade, pois estamos tirando a oportunidade desses cidadãos de terem um futuro e uma vida decente e deixarem de ser massa de manobra de políticos corruptos e sem escrúpulos como muitos que estão no congresso e no governo
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Antonio Gomez (2) 15/01/2010 02h24
Antonio Gomez (2) 15/01/2010 02h24
Gostaria de dizer q concordo com o Cassio Tavares sobre a frase dita pelo FHC. Realmente FHC não foi feliz com esse comentário, porém muito menos feliz foi lula em dizer que o Sarney não deveria ser tratado como uma pessoa comum. Com estra frase lula não ofendeu apenbas os aposentados e sim a nação inteira. Ele simplesmente passou por cima do quinta artigo da Constituição, o q resultaria, num país sério, na renúncia ou impeachment do presidente. Agora, dar apenas 6% de aumento para os aposentados e 11% para o bolsa esmola é o q? Ser bonzinho e legal com os aposentados? Isso apenas serve para mostrar a ideologia de quem está no poder: que trabalhar é coisa de otário. Me arrependo amargamente em ter votado nestes corruptos q estão no poder em 2002. Pelo menos aprendi a lição. Quem me dera que a maioria dos eleitores desse país aprendesse também... sem opinião
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