Publicidade
Publicidade
PAC é porta de saída do Bolsa Família, diz Dilma
Publicidade
da Agência Folha, em Campo Grande
A ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) disse ontem em Campo Grande (MS) que o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) é também um mecanismo de distribuição de renda. Segundo a ministra, o programa representa uma "porta de saída" para as famílias que hoje dependem dos repasses do Bolsa Família.
"O programa é, na verdade, o compromisso do governo com um crescimento com distribuição de renda. Isso é fundamental para incorporar os milhões de brasileiros do Bolsa Família. É uma porta de saída porque, ao ocorrer, gera uma quantidade muito significativa de emprego e renda", disse.
Outro reflexo dos investimentos, segundo Dilma, é o incentivo à ampliação do mercado interno. "Neste sentido, ele é também uma vacina contra as crises externas."
As obras do PAC lançadas ontem dizem respeito a um investimento de R$ 99,6 milhões --R$ 81,6 milhões do governo federal-- em projetos de urbanização de favelas e saneamento nas cidades de Campo Grande, Corumbá e Dourados.
Dilma disse que Mato Grosso do Sul deverá receber R$ 5 bilhões por meio do programa até o final do governo Lula. Segundo ela, o importante agora é cumprir os prazos para a entrega das obras. "O povo não pode mais esperar."
O discurso da ministra foi sucedido por palmas e pela intervenção de um militante que, vestindo uma camiseta vermelha da CUT (Central Única dos Trabalhadores), gritou em meio à platéia: "Dilma, é você a nossa nova presidente".
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em seu discurso, disse que o PAC prevê obras para todas as capitais e regiões metropolitanas do país, independentemente da coloração partidária dos governantes.
"Não pense que são só os meus amigos do PT. O [José] Serra [PSDB], lá em São Paulo, que é nosso adversário, está recebendo R$ 8 bilhões. O [governador de Minas] Aécio Neves, do PSDB, está recebendo R$ 4 bilhões", disse Lula.
Leia mais
- Dilma afirma que PAC é vacina contra crise nos EUA e propulsor do PIB
- Dilma comemora aprovação do Orçamento e diz que vai intensificar obras do PAC
- Em favelas do Rio, Lula chama Dilma de mãe do PAC
- Lula chama Dilma de "chefe do PAC" e diz que antecessores não valorizavam os mais pobres
- Dilma chora ao lembrar do período da ditadura militar
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Nomeação de novo juiz do Supremo pode ter impacto sobre a Lava Jato
- Indicação de Alexandre de Moraes vai aprofundar racha dentro do PSDB
- Base no Senado exalta currículo de Moraes e elogia indicação
- Na USP, Moraes perdeu concursos e foi acusado de defender tortura
- Escolha de Moraes só possui semelhança com a de Nelson Jobim em 1997
+ Comentadas
- Manifestantes tentam impedir fala de Moro em palestra em Nova York
- Temer decide indicar Alexandre de Moraes para vaga de Teori no STF
+ EnviadasÍndice
Existe um sábio ditado que diz: ensine a pescar e não dê o peixe.
Pois é, isso me leva a questionar fatos que todos sabem, ou seja, esse dinheiro nem sempre é usado para o alimento. Eu escrevi alimento.
Outro aspecto, e este mais importante porque diminue as falhas no primeiro, é o fato da desistência de alunos nas escolas, o que acaba acarretando no corte da referida bolsa.
Pois bem, todo aluno deve sentir gosto pela escola, e não sentir-se obrigado a ir porque se não for, a bolsa é cortada. E este fato prova que o aluno acaba mostrando que não está nem aí para o ensino, mesmo que este lhe garanta matar a fome.
Então o problema é mais complicado do que o governo está imaginando. Antes de mais nada, deve-se acabar com certas bolsas e criar condições para que a maioria da população possa ganhar seu ganha pão de forma justa. Tudo o que é de graça, não se dá o devido valor. Mas para que isso vá aos poucos ganhando força, é necessário que se pense também na qualidade do ensino, no salário dos educadores, na melhoria das escolas, enfim em tudo o que está relacionado com a família. Será que é difícil os pais e responsáveis perceberem que é mais importante garantir o conhecimento do que garantir só uma bolsa, pois esta é por um tempo e o conhecimento é para sempre e não precisar da bolsa no futuro.
avalie fechar
"Governo cancela 23,5 mil benefícios do Bolsa Família por baixa frequência escolar"
Só!
Pela ONU temos 13,8% de alunos que desistem do ensino fundamental, se fosse para seguir a regra de tirar a bolsa esmola da familia teríamos a bagatela de 1.656.000 bolsas que sumiriam. Agora se fosse pela repetência o percentual é maior, pois chega a 18,7%.
Infelizmente o bolsa foi instituído para que não houvesse trabalho infantil e que todas as crianças fossem a escola para se instruir e aumentar suas oportunidades no mercado de trabalho, mas com o PT virou bolsa esmola ou voto de cabresto, por isso a infelicidade, pois estamos tirando a oportunidade desses cidadãos de terem um futuro e uma vida decente e deixarem de ser massa de manobra de políticos corruptos e sem escrúpulos como muitos que estão no congresso e no governo
avalie fechar
avalie fechar