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13/03/2008 - 11h26

Dilma afirma que PAC é vacina contra crise nos EUA e propulsor do PIB

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RENATA GIRALDI
da Folha Online, em Brasília

A ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) voltou a chamar o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) de "vacina" capaz de imunizar a economia nacional contra os efeitos da crise dos Estados Unidos. Segundo ela, o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) de 5,4% tem uma associação direta com as obras do projeto, que estimulam os investimentos nos setores público e privado.

"Eu acredito que o PAC é uma vacina [à crise]", afirmou Dilma quando questionada sobre os efeitos da crise norte-americana na economia nacional. "O PAC é uma garantia de PIB crescente por ser um programa de investimentos que articular o setor público, a dinâmica do setor público, e o investimento privado", afirmou a ministra, que participou de uma conferência promovida pela revista "The Economist", em um hotel em Brasília.

A ministra destacou ainda que a tendência é de as obras do PAC deslancharem neste ano, uma vez que 2007 teria sido o período da "maturação" dos projetos, segundo ela. "Todos os projetos do PAC têm um nível de maturação que começaram em 2007 e agora deságuam em 2008", disse.

Em seguida, Dilma reiterou o que afirmou ontem o ministro Paulo Bernardo (Planejamento) ao informar que o governo pretende dar mais atenção ao setor de infra-estrutura. "Acho que as previsões de que a construção civil vai puxar o crescimento econômico ao longo de 2008", afirmou ela.

Ontem, o anúncio do crescimento do PIB foi comemorado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ele, no entanto, pediu que as reações fossem "comedidas".

Comentários dos leitores
Helena Manzione (274) 20/03/2008 08h58
Helena Manzione (274) 20/03/2008 08h58
Dilma tem alguma noção do que o governo espera daqui a 2 anos.
Os hoje felizes contemplados pelo bolsa família devolvidos à miséria que justificou os benefícios.
Dilma sabe que no começo era o FOME ZERO = inclusão (SE bem administrado).
Daí, parece que o foco do governo mudou. Antes que a incompetência administrativa do FOME ZERO resultasse num fracasso generalizado, optou-se pela competência politiqueira do Bolsa Família. Um plano assistencialista é mais fácil de ser administrado com a equipe que o governo dipõe: políticos.
Agora, não tem jeito: o governo precisa de um PAC fabricando emprego prá absorver os futuros excluídos do bolsa família.
E o presidente jogou nas costas de Dilma a maternidade do PAC.
Pobre Dilma...
sem opinião
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Rogério Athayde (158) 14/03/2008 18h48
Rogério Athayde (158) 14/03/2008 18h48
CORREÇÃO: onde no texto anterior digitei "produto"...leia-se "bruto". 1 opinião
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Rogério Athayde (158) 14/03/2008 18h41
Rogério Athayde (158) 14/03/2008 18h41
Economia aplicada e crescimento interno produto, são distintos e extremamente complexos. Por que o Brasil cresceu? uma das respostas: Porque a China cresceu, porque países asiáticos orientais propuseram o impulso da abertura capitalista, numa visão mundial. A moeda internacional seja ela o dólar ou o real, bem como, o euro e outras moedas com nomenclaturas que cada País aplicam para sua economia... "circulou", gerando o que? o consumo. Não se iludam com esse crescimento econômico do nosso País, porque os responsáveis pela balança financeira internacional são os que ditam as normas de mercado. O nosso atual Presidente da República quando eleito, pegou o barco andando, onde as marés lhe favoreciam diante do cenário nacional e internacional. O que Lula fez? apenas manteve o motor do barco ligado, navegando na política econômica chamada pelos especialistas de "política da flexibilidade econômica"...também ditada pela economia de "mercado internacional". O grande perigo: a geração do "consumo do consumo". Lula já foi alertado pelo Banco Central, pois o consumo em si exigirá mais e mais investimentos na mão de obra de "primeira mão" ou seja, na fonte...nas fábricas. Concluindo: será necessário abrir a torneira para que a flexibilidade volte a funcionar dentro das normas internacionais de mercado. Difícil de entender? não né. Basta pensar um pouco. Portanto, qualquer Presidente que estivesse no lugar de Lula sentaria no barco e deixava o barco correr...ops...navegar. 5 opiniões
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