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Chinaglia acusa Planalto de plagiar projeto de lei em MP
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GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
O presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), acusou hoje o governo federal de plágio ao enviar para o Congresso Nacional medida provisória com teor semelhante a um projeto de lei que já tramita na Casa. Chinaglia disse que a equipe responsável pela edição da MP deve "prestar contas" sobre o plágio, mas reconheceu que o episódio vai dificultar o acordo com a oposição para a votação de medidas provisórias no Congresso.
"Do ponto de vista do acordo, atrapalhou bastante. (...) Trouxe mais um elemento de confronto político para a Câmara. Houve uma redução significativa no envio das medidas provisórias ao Congresso, mas o plágio colocou os funcionários em xeque", afirmou.
Chinaglia descartou a devolução da medida provisória ao Executivo, uma vez que a matéria já entrou em vigor logo após ser editada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "Apesar do plágio, não vi quem defendesse a devolução porque a medida tem vigência imediata."
O deputado considerou uma "precipitação" o envio da MP ao Congresso, já que o projeto do mesmo teor tramitava em caráter terminativo --sem a necessidade de aprovação pelo plenário da Casa-- na Comissão da Amazônia e Desenvolvimento Regional. "Esse episódio tirou força do argumento político de que o Congresso não elabora matérias", ressaltou.
Blindagem
Embora tenha criticado o plágio, Chinaglia evitou atribuir a responsabilidade da edição da MP ao presidente Lula. "O presidente não sabia que o projeto circulava na Casa. A iniciativa foi da Câmara e o Executivo, involuntariamente, se apoderou. Cabe à equipe que elaborou prestar contas", defendeu.
Mais cedo, Chinaglia (PT-SP) havia classificado de "arrogante" a edição de mais uma MP no momento que o Congresso critica o excesso de medidas enviadas pelo governo. O deputado, porém, não criticou diretamente o presidente nem o governo.
Na última terça-feira, Lula assinou MP aumentando o limite de terras que poderão ser regularizadas na Amazônia. O texto limita a áreas de até quinze módulos fiscais, situadas na Amazônia Legal, para a concessão de títulos de propriedade ou de direito real de uso de terras públicas da União, dispensada a licitação.
A edição da medida provisória ocorreu no dia seguinte à reunião do conselho político nesta semana, conduzida por Lula no Planalto, na qual os líderes dos partidos aliados avisaram que a intenção do governo era reduzir o número de MPs.
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Eles fazem leis que serão aprovadas e colocadas em execução, o outro é o executor dessas leis e tambem tem o poder de legislar.
E começa a grande fanfarra das leis:
De incentivo ao esporte amador, de incentivo as ONGs, de incentivo a cultura, de incentivo a muita coisa que pode levar o dinheiro do povo brasileiro.
Nesse ponto entram as Estatais que estão sempre financiando uns e outros desses incentivos e desses esportes tidos como amadores com salarios mensais maiores muito maiores que o salario minimo.
O que nossos politicos fazem, são projetos para beneficiar todo um sistema corporativista que interage entre si.
E a Nação o povo coitado, fica na berlinda, fica de lado e exposto a todo o tipo de sorte que possa conseguir para sobreviver nessa onde de violência.
E o dinheiro vai saindo fazendo um mensalão aqui, outro mensalão ali, e muitos mensalões vão sendo construidos se transformando na maior industria do mundo com o produto sendo a corrupção.
Realmente tudo isso é vergonhoso e o pior é que ninguem faz nada para evitar tanta violencia contra a Nação brasileira.
E vem eleições, sai as eleições e o povo burro, comprado, manipulado, massa de manobra, vota sempre sa mesma cambada de safados, e eternamente essa vergonha toda se institucionaliza nos fazendo de refens dessa covarde atitude de um poder politico.
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Ou essa política radical ambientalista é para evitar a concorrência internacional no agronegócio? Enquanto eles aumentam suas áreas, mandam ONGs para doutrinar os brasileiros a não produzirem e eles permanecerem hegemônicos e mais ricos.
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