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Cabral defende Dilma e, em ato falho, chama ministra de presidente
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CIRILO JUNIOR
da Folha Online, no Rio
O governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB), defendeu hoje a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) e seu trabalho frente ao PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). Num ato falho, Cabral chamou a ministra de presidente --ela é tida como um dos nomes fortes do PT para suceder o presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2010. "Já estou confundindo as bolas", disse Cabral se referindo ao ato falho.
"A ministra Dilma acredita no Brasil. A ministra põe em prática os projetos para o desenvolvimento do povo brasileiro. Esse Comperj (Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro) tem a rubrica da presidente, não da ministra Dilma", disse ele hoje na inauguração das obras de terraplanagem do Comperj, da Petrobras, localizado em Itaboraí (RJ).
Cabral afirmou ainda que Dilma merece todo seu respeito e homenagem. "O PAC de um modo geral tem as mãos da ministra Dilma. A ministra merece nosso apoio e nossa homenagem por tudo o que tem feito em defesa do povo brasileiro."
Integrantes do governo e aliados do Planalto passaram a defender a ministra depois de reportagem da Folha apontar a secretária-executiva da Casa Civil, Erenice Alves Guerra, braço-direito de Dilma, como mandante do dossiê com gastos com cartão corporativo e contas B do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, da ex-primeira-dama Ruth Cardoso e de ex-ministros da gestão tucana.
Reportagem de hoje publicada em "O Globo" informa que agora o Planalto admite a existência do dossiê. Na nova versão, o Planalto diz que o dossiê foi montado sem autorização com o objetivo de prejudicar Dilma.
Garotinho
Sem citar o ex-governador Anthony Garotinho (PMDB), seu desafeto político, Lula criticou os antecessores de Cabral. "Se um não quer, dois não podem. Agora não temos problema de relacionamento [que tinha antes]. Se tivesse antes a harmonia que temos hoje [com Cabral], o Rio estaria mais avançado", afirmou Lula.
O presidente afirmou que seu evento mais importante do dia é o lançamento do PAC da Baixada Fluminense. "É uma vergonha que as pessoas disputem comida podre com urubu em um lixão."
Lula disse que está construindo uma parceria com Cabral para tirar das manchetes negativas, pois o Rio merece "mais respeito e mais carinho". "A Rocinha e o Alemão eram fazendas. Os políticos anteriores, desde 1940, foram irresponsáveis em permitir que houvesse ocupações de forma desordenada. O mundo está melhorando, mas é ingrato com os pobres. Pois quando o lugar melhora, o pobre é afastado dos grandes centros."
Participaram do evento Lula os ministros Márcio Fortes (Cidades), Edison Lobão (Minas e Energia), além do senador Marcelo Crivella (PRB-RJ) e o deputado federal Geraldo Pudim (PMDB-RJ).
O deputado estadual Alessandro Molon (PT-RJ) --candidato do PT à Prefeitura do Rio-- se reuniu com Lula, mas não estava no palanque. Molon tem o apoio de Lula e de Cabral.
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"Segundo o parecer da Procuradoria, "com exceção das imputações feitas nas referidas representações --imputações que não se confirmaram-- não consta dos autos sequer indícios da participação da ministra da Casa Civil Dilma Rousseff, do ministro da Justiça Tarso Genro e do ministro Jorge Hage, da Controladoria-Geral da República, nos fatos noticiados, nenhuma prova de que partiu da primeira a ordem para a elaboração do dossiê ou para a divulgação dos dados, nem da omissão dos demais na apuração dos fatos". "
Tá bom, vou fazer de conta que eu acredito.
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Só espero que o senado barre essa aquisição do TCU. Se for eleição 50% + 1 ela tá dentro, mas se tiver que ser 2/3 do senado, temos alguma chance para que isso não ocorra.
Prefiro o Múcio, pois não é fiel a ninguém, só a ele mesmo e assim alguma falcatrua sempre sobra e nós ficamos sabendo e podemos pressionar, com a Eunice isso não aocnteceria, apenas o que fosse oposição, o que fosse da casa seria suprimido.
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