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Governador de Roraima diz que operação em reserva pode começar em 48 horas
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da Agência Brasil
da Folha Online
da Agência Folha
A tensão aumentou nesta terça-feira na reserva indígena Raposa/Serra do Sol, em Roraima, depois que o governador José de Anchieta Júnior (PSDB) comunicou que pode ser deflagrada em 48 horas a Operação Upatakon 3, da Polícia Federal, para retirada dos habitantes não-índios do interior da área.
O governador disse que a comunicação foi feita em reunião com policiais federais. Segundo Anchieta Filho, a última esperança para evitar a operação é uma ação que o Estado ajuizou no STF (Supremo Tribunal Federal) pedindo a suspensão, até o julgamento de mérito, das ações que contestam a homologação da reserva.
"Se a operação for mesmo efetuada, ninguém ganhará nada com isso. Será ruim para todos que vivem em Roraima", afirmou o governador.
Hoje pela manhã, Anchieta Filho se reuniu com representantes do grupo de arrozeiros que resiste em deixar a terra indígena. Ele ofereceu estrutura logística para retirar de forma pacífica os manifestantes e equipamentos agrícolas da área. Os arrozeiros ficaram de responder a proposta.
"Quero evitar que eles tenham um prejuízo maior do que já estão tendo", disse.
Upatakon 3
A determinação do governo de Roraima de recorrer ao STF ocorre após o início, na semana retrasada, do desembarque de policiais federais em Boa Vista para começar o trabalho de retirada da população não-índia da área, que tem cerca de 1,7 milhão de hectares e fica no nordeste do Estado.
Na última sexta-feira chegaram ao Estado homens da FNS (Força Nacional de Segurança), que devem auxiliar na operação. A PF não divulga a data em que dará início à efetiva retirada dos não-índios, batizada de Operação Upatakon 3.
O envio de homens da PF e da FNS tem por finalidade cumprir em sua totalidade o decreto assinado pelo presidente Lula, em 2005, que homologou como terra indígena contínua a Raposa/Serra do Sol.
Com a homologação ficou determinada pelo governo federal a retirada dos habitantes não-índios da terra indígena. Parte deles já deixou a área, mas um grupo de não-índios --entre eles arrozeiros-- permanece no local.
Roraima já registrou desde a chegada dos policiais federais uma série de protestos no Estado. No interior da terra indígena, pontes foram incendiadas por manifestantes.
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A ambição por terras e o melhor negócio que existe, não precisa plantar nas terras é consegui-las, sendo esse o principal objetivos dos índios e dos fazendeiros, depois vem o negocio para quem trabalha é honesto e desenvolve a terra.
Para esse vai sobrar a oportunidade de arrendar essas terras, comprar essa terras de Índios e Fazendeiros e outros oportunistas e tirar o lucro que a terra pode propiciar.
Interessante ninguem fala que os sem terra daquela região que estão lá a mais de 20 anos estão produzindo, tantas toneladas de Arroz, de Soja de feijão, de milho.
Ninguem fala isso que os Índios tambem estão produzindo o mesmo nas terras que ganharão de presente da União, ninguem fala nada e todos querem as terras os objetivos são divernos!
O primeiro ojjetivo e os bons emprestimos do governo Federal com os Bancos Publicos, já estão por lá o BNDES, e a CEF.
Bem todos querem o principal o cerne sem precisarem trabalhar, depois da valorização vai vir o negocio e o dinheiro da vendo ou do Arrendamento e é claro vai ter uma lei que vai aprovar que os Índios possam vender parte das suas reservas que os assentados do MST, tambem possam vender e assim vai indo.
Apareceu esses dias na TV que assentados a mais de dois anos não conseguiam produzir nada e olhem que tem o MST por traz de tudo.
Muitos já venderam os lotes.
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