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Procuradoria pede explicações sobre gastos de reitor da Unifesp no exterior
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da Folha Online
O Ministério Público Federal em São Paulo encaminhou hoje um ofício ao reitor da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), Ulysses Fagundes Neto, cobrando explicações sobre gastos efetuados por ele no exterior com cartões corporativos entre 2006 e 2008. A Procuradoria também enviou um oficio à CGU (Controladoria Geral da União) pedindo a cópia dos procedimento instaurado pelo órgão sobre o assunto.
Segundo nota encaminhada pela Procuradoria, o procurador Sergio Suiama abriu um procedimento sobre os gastos com cartões corporativos na Unifesp, mas nas planilhas apresentadas pelo reitor não constavam as despesas efetuadas fora do Brasil.
Por meio de dois ofícios, datados de 3 e 24 de março, o reitor repassou à Procuradoria parte das despesas efetuadas e os nomes dos servidores que utilizaram os cartões de 2006 até agora.
Fagundes Neto também enviou faturas mas sem a descrição detalhada das despesas. Esses detalhes só foram enviados no dia 24, mas não informavam as datas de algumas despesas nem constavam os gastos no exterior.
A Procuradoria também pediu ao reitor detalhes sobre as despesas feitas em restaurantes e farmácias. "[A Procuradoria] quer que o reitor apresente as notas fiscais dessas despesas e documentos, tais como relatórios de atividade, que comprovem a finalidade pública da despesa", diz a nota.
Segundo a assessoria de imprensa da Unifesp, o oficio foi recebido hoje pelo reitor. "A Procuradoria deu um prazo de cinco dias úteis para que a documentação completa seja encaminhada, e a Unifesp vai respeitar esse prazo", disse.
Reportagem de hoje da Folha revela que Fagundes Neto gastou quase R$ 12 mil em viagens internacionais nos últimos dois anos com seu cartão corporativo. Ele fez compras em lojas de eletrônicos nos Estados Unidos, em lojas de cerâmicas na Espanha e comprou malas Samsonite em Hong Kong.
Movimento estudantil
Os estudantes da Unifesp convocaram uma assembléia geral dos estudantes para amanhã. Segundo nota oficial, será decidido "uma agenda de atividades em resposta às denúncias apresentadas".
"Esses gastos foram um absurdo. Queremos que as denuncias sejam apuradas, mas também queremos ouvir as justificativas do reitor", disse o coordenador-geral do DCE (Diretório Central dos Estudantes), Thiago Cherbo.
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Pela lógica, as fichas para corrupção do PT vem da éra FHC ou Serra?
Uma equação um tanto estranha para justificar as falcatruas do PT.
A culpa é de Serra entao?
[]s
Eduardo.
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Ainda veremos muito tucano e demos pfl na cadeia e o povo paulista, mineiro, gaúcho pedindo desculpas por tamanha ignorância...!!!
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