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25/05/2008 - 15h28

Senadora nega acordo no PSDB para encerrar CPI dos Cartões Corporativos

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da Agência Brasil

A presidente da CPI dos Cartões Corporativos, senadora Marisa Serrano (PSDB-MS), negou que exista um acordo entre o PSDB e a base governista para encerrar os trabalhos da comissão.

"Não foi feito qualquer acordo, pelo menos que eu tenha participado. O trabalho vai continuar. Eu preciso saber quantas assinaturas os deputados já têm para prorrogar os trabalhos [que se encerram no dia 8 de junho]", afirmou Marisa. São necessárias 171 assinaturas na Câmara e 27 no Senado.

Ela rebateu acusações de que teria encerrado a sessão da última quarta-feira (21) que deveria votar o requerimento para acareação do ex-secretário da Casa Civil, José Aparecido Nunes, e do assessor do senador Álvaro Dias (PSDB-PR), André Fernandes, para não votar o requerimento.

"Esperei pelos senhores deputados e senadores por 55 minutos [para abrir a sessão], quando o normal é aguardar entre 20 e 30 minutos, para então suspender a sessão", disse. "O vice-presidente da comissão [deputado Marcelo Melo] me avisou que não teria quórum, não era uma situação de que eu não quisesse votar".

Marisa pretende conversar ainda no início desta semana com o delegado da Polícia Federal Sérgio Menezes, responsável pelo inquérito que investiga a autoria do vazamento de informações do banco de dados da Presidência da República, bem como de quem partiu a ordem para a consolidação destas informações.

"Tenho a informação de que a Polícia Federal vai entregar o seu relatório final no dia 7 de junho. Os trabalhos da CPMI se encerram no dia 8. Quero saber do delegado Sérgio Menezes se existe a possibilidade de termos acesso ao que já foi investigado para que possamos orientar nosso trabalho", disse a senadora.

Acareação

A senadora informou que na próxima terça-feira (27) colocará em votação o requerimento com pedido de acareação entre José Aparecido Nunes e André Fernandes. No mesmo dia, ela vai pedir a convocação da diretora de Recursos Logísticos da Casa Civil, Maria de la Soledad Castrilho, do secretário de Administração, Norberto Temóteo, e do coordenador-geral de Execução Orçamentária e Financeira, Jairo Simão de Melo.

Segundo Marisa, pesaria sobre os três funcionários da Presidência da República a suspeita de participação na elaboração do banco de dados sobre os gastos do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso com cartões corporativos e fundos de provimento.

Já a convocação de Jairo Simão deve-se, de acordo com Marisa, ao fato de ele ter sido citado por Aparecido como um dos presentes no almoço, no Clube Naval de Brasília, com o assessor de Álvaro Dias.

Segundo André Fernandes, José Aparecido teria admitido, nesse almoço, que a determinação para que o banco de dados fosse elaborado teria partido de Erenice Guerra, secretária-executiva da Casa Civil.

Comentários dos leitores
Eduardo Giorgini (345) 12/10/2009 11h02
Eduardo Giorgini (345) 12/10/2009 11h02
"Oposição critica sigilo em gastos do governo após análise das informações no TCU"
Pela lógica, as fichas para corrupção do PT vem da éra FHC ou Serra?
Uma equação um tanto estranha para justificar as falcatruas do PT.
A culpa é de Serra entao?
[]s
Eduardo.
sem opinião
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Luís da Velosa (1172) 18/08/2009 07h48
Luís da Velosa (1172) 18/08/2009 07h48
Cartão Corporativo... mais atos secretos. Cadê a transparência?! Meu Deus, que horror! Quanto cinismo! Quanta corrupção! sem opinião
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Monica Rego (311) 17/08/2009 15h49
Monica Rego (311) 17/08/2009 15h49
La vem a mídia conservadora e os demos tucanos, com memória curta já devem ter se esquecido do serra-card ou alguma coisa mudou?!
Ainda veremos muito tucano e demos pfl na cadeia e o povo paulista, mineiro, gaúcho pedindo desculpas por tamanha ignorância...!!!
33 opiniões
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