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Senadora nega acordo no PSDB para encerrar CPI dos Cartões Corporativos
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da Agência Brasil
A presidente da CPI dos Cartões Corporativos, senadora Marisa Serrano (PSDB-MS), negou que exista um acordo entre o PSDB e a base governista para encerrar os trabalhos da comissão.
"Não foi feito qualquer acordo, pelo menos que eu tenha participado. O trabalho vai continuar. Eu preciso saber quantas assinaturas os deputados já têm para prorrogar os trabalhos [que se encerram no dia 8 de junho]", afirmou Marisa. São necessárias 171 assinaturas na Câmara e 27 no Senado.
Ela rebateu acusações de que teria encerrado a sessão da última quarta-feira (21) que deveria votar o requerimento para acareação do ex-secretário da Casa Civil, José Aparecido Nunes, e do assessor do senador Álvaro Dias (PSDB-PR), André Fernandes, para não votar o requerimento.
"Esperei pelos senhores deputados e senadores por 55 minutos [para abrir a sessão], quando o normal é aguardar entre 20 e 30 minutos, para então suspender a sessão", disse. "O vice-presidente da comissão [deputado Marcelo Melo] me avisou que não teria quórum, não era uma situação de que eu não quisesse votar".
Marisa pretende conversar ainda no início desta semana com o delegado da Polícia Federal Sérgio Menezes, responsável pelo inquérito que investiga a autoria do vazamento de informações do banco de dados da Presidência da República, bem como de quem partiu a ordem para a consolidação destas informações.
"Tenho a informação de que a Polícia Federal vai entregar o seu relatório final no dia 7 de junho. Os trabalhos da CPMI se encerram no dia 8. Quero saber do delegado Sérgio Menezes se existe a possibilidade de termos acesso ao que já foi investigado para que possamos orientar nosso trabalho", disse a senadora.
Acareação
A senadora informou que na próxima terça-feira (27) colocará em votação o requerimento com pedido de acareação entre José Aparecido Nunes e André Fernandes. No mesmo dia, ela vai pedir a convocação da diretora de Recursos Logísticos da Casa Civil, Maria de la Soledad Castrilho, do secretário de Administração, Norberto Temóteo, e do coordenador-geral de Execução Orçamentária e Financeira, Jairo Simão de Melo.
Segundo Marisa, pesaria sobre os três funcionários da Presidência da República a suspeita de participação na elaboração do banco de dados sobre os gastos do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso com cartões corporativos e fundos de provimento.
Já a convocação de Jairo Simão deve-se, de acordo com Marisa, ao fato de ele ter sido citado por Aparecido como um dos presentes no almoço, no Clube Naval de Brasília, com o assessor de Álvaro Dias.
Segundo André Fernandes, José Aparecido teria admitido, nesse almoço, que a determinação para que o banco de dados fosse elaborado teria partido de Erenice Guerra, secretária-executiva da Casa Civil.
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Pela lógica, as fichas para corrupção do PT vem da éra FHC ou Serra?
Uma equação um tanto estranha para justificar as falcatruas do PT.
A culpa é de Serra entao?
[]s
Eduardo.
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Ainda veremos muito tucano e demos pfl na cadeia e o povo paulista, mineiro, gaúcho pedindo desculpas por tamanha ignorância...!!!
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