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Governo ganhou tempo para convencer deputados a votarem nova CPMF, diz Temporão
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RENATA GIRALDI
da Folha Online, em Brasília
O ministro José Gomes Temporão (Saúde) alertou nesta quinta-feira que a votação da CSS (Contribuição Social da Saúde) não pode ser adiada uma segunda vez. Para ele, na terça-feira que, quando a matéria deve ser votada, é o limite.
Mas Temporão evitou demonstrar frustração com a postergação da votação. Segundo o ministro, os próximos dias serão usados na tentativa de convencer os indecisos e críticos à proposta. "Ganhamos um tempinho para mostrar para sociedade a importância dessa emenda para a saúde brasileira", disse o ministro. "O Ministério da Saúde não está pedindo mais recursos como se fosse um cheque em branco. O ministério tem um plano e um projeto com metas e indicadores, prazos, e vai usar os recursos adicionar desta equação que está sendo construída para viabilizar este projeto."
Ontem à noite foi adiada a votação da emenda 29 (que amplia os recursos para a saúde) e da CSS. Segundo deputados da base aliada que apóia o governo, não foi concluído o texto final da nova CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira).
Pela proposta já elaborada, a alíquota da nova CPMF será de 0,10% sobre as movimentações financeiras e estabelece uma faixa de isenção para quem recebe R$ 3.038.
Para Temporão, a ampliação da faixa de isentos, como foi reivindicado por alguns deputados aliados, não impedirá a arrecadação de cerca de R$ 10 bilhões anuais. Mas ele admitiu estar preocupado com uma possível demora na votação da emenda 29 e conseqüentemente da CSS.
"Uma coisa que me preocupa é que a saúde não pode esperar. Nós temos políticas muito importantes que afetam diretamente pessoas que sofrem de câncer, de doenças cardiovasculares e que precisam de um leito de UTI [Unidade de Terapia Intensiva] , que necessitam de um atendimento de médico da família, de vacinas, enfim tudo isso compõe um conjunto de medidas que são ansiosamente esperadas", afirmou o ministro.
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Herança do Brasil colonial, serviço público fica refem de sindicatos que defendem, obviamente, somente aumentos de salarios e regalias e estão nem ai para a sociedade privada, que os sustentam.
Mas se pensar, precisamos de uma reforma generalizada, ou seja, um "Nascer de novo" que o torna totalmente inviavel.
Complicado a situação do Brasil.
[]s
Eduardo.
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GUIMARÃES. O povo Brasileiro não aguenta mais.
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