Publicidade
Publicidade
Jobim critica atuação de ambientalistas estrangeiros na Amazônia
Publicidade
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
O ministro Nelson Jobim (Defesa) fez duras críticas nesta terça-feira à atuação de ambientalistas estrangeiros na Amazônia com o objetivo de preservar a floresta e evitar a degradação ambiental na região.
O ministro disse que o governo não pode tratar a Amazônia como desejam alguns ambientalistas, uma vez que 21 milhões de pessoas vivem na região.
"São pessoas que estão com uma agenda fora do Brasil, que destruíram suas florestas e querem cuidar das dos outros. A Amazônia tem que ser algo nosso. Se for considerada como reserva ambiental absoluta, temos que matar as 21 milhões de pessoas que vivem lá."
Jobim disse que o PAS (Plano Amazônia Sustentável) do governo tem como objetivo garantir o desenvolvimento econômico da população que vive na Amazônia, aliado à preservação da floresta.
Durante audiência pública na Comissão de Agricultura da Câmara para discutir a demarcação de terras indígenas no país, Jobim disse que não existe proibição para o ingresso de policiais ou militares nas terras indígenas.
O ministro explicou que a legislação impede a instalação de unidades militares nas reservas --por isso disse que já encaminhou pedido para modificar decretos de 2002, que regulamentam a presença de militares em terras indígenas.
"A alteração do decreto prevê que o Exército coloque unidades militares em todas as terras indígenas situadas em áreas de fronteira", explicou. Segundo Jobim, as terras indígenas são propriedades da União, mas de posse e uso vitalício dos índios.
Raposa/Serra do Sol
O ministro defendeu que o STF (Supremo Tribunal Federal) tenha como prioridade ao defender a demarcação da reserva Raposa/Serra do Sol analisar que a homologação contínua da região fere a Constituição Federal.
Ele disse que há um "equívoco" quando se discute se a homologação deve ou não ser contínua como determinada pelo governo federal. "Isso é uma pseudo-discussão, o que temos de saber é se essa demarcação obedeceu os parâmetros constitucionais. Discutir se deve ser feito de um jeito ou de outro não é legítimo."
Leia mais
- Minc diz que governo vai leiloar "bois piratas" apreendidos na Amazônia; veja vídeo
- Meta de redução do enxofre no diesel não será atingida por "corpo mole", diz Minc
- "Me acostumei a conviver com a biodiversidade", diz Minc sobre o governo
- Minc diz que críticas a Blairo Maggi foram necessárias para marcar posição
- Assentados ajudam madeireiro ilegal na Amazônia, diz Minc
- Maggi e Cassol rebatem dados sobre desmatamento em Estados
Livraria da Folha
- Marcelo Leite faz raio-X da situação da Amazônia
- Manual ensina como aliar os negócios às questões ambientais
- Livro apresenta 1001 maneiras de salvar o planeta
- Conheça fontes de energia renovável, como biocombustíveis, em livro da série "Mais Ciência"
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Nomeação de novo juiz do Supremo pode ter impacto sobre a Lava Jato
- Indicação de Alexandre de Moraes vai aprofundar racha dentro do PSDB
- Base no Senado exalta currículo de Moraes e elogia indicação
- Na USP, Moraes perdeu concursos e foi acusado de defender tortura
- Escolha de Moraes só possui semelhança com a de Nelson Jobim em 1997
+ Comentadas
- Manifestantes tentam impedir fala de Moro em palestra em Nova York
- Temer decide indicar Alexandre de Moraes para vaga de Teori no STF
+ EnviadasÍndice
incapacidade dos nossos governos em acabar com
o desmatamento,propiciará para a humanidade o
argumento de ´´legítima defeza´´,justificando a ocupação internacional da Amazônia,ficando inde-
fensável moral e militarmente qualquer reação da
nossa parte,mesmo porque a potência hegemôni-
ca estará atuando em nome da humanidade,e não
serão alguns teco-tecos,brigadas de zarabatas,e
esquadrões de bordunas,que irão garantir a nossa
soberania.
avalie fechar
avalie fechar
avalie fechar