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16/01/2003
-
11h03
da Folha Online, em Brasília
O senador Gilberto Mestrinho (PMDB-AM) disse nesta quinta-feira que irá propor na reunião de hoje da bancada do partido no Senado o adiamento da decisão do nome do candidato do PMDB para a disputa da presidência da Casa.
Mestrinho afirmou que não há consenso no partido e que a sigla precisa entrar em um consenso para que não saia enfraquecida. "Defendo o adiamento porque há um impasse e o partido não pode ficar dividido", afirmou.
A reunião de hoje, convocada pelo líder peemedebista no Senado, Renan Calheiros (AL), pode ser esvaziada por José Sarney (AP), que também quer disputar a presidência do Senado pelo PMDB.
Para que a votação ocorra é necessária a presença de pelo menos 11 senadores, número que corresponde à metade da bancada do partido no Senado mais um.
Calheiros diz ter 13 votos a seu favor, enquanto Sarney afirma possuir 12 senadores ao seu lado. O ministro da Casa Civil, José Dirceu, tem articulado nos bastidores apoio a Sarney.
Direção do PMDB
O senador Juvêncio da Fonseca (MS) chegou para o encontro defendendo a realização da reunião e disse que votará no líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros (AL).
Fonseca criticou o apoio do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao candidato José Sarney (AP), que, segundo ele, está rachado o PMDB. "Essa é uma tentativa de impor os interesses do governo sobre o PMDB", afirmou.
Além dos dois senadores, o presidente do Senado, Ramez Tebet (PMDB-MS), ligado a Calheiros, também já chegou ao Congresso Nacional para participar da reunião. Tebet corre por fora na disputa, tentando se colocar como "terceira via" e opção que manteria o PMDB unificado.
Leia mais:
Planalto age para adiar reunião do PMDB
Reunião do PMDB está ameaçada por bloco de Sarney
Senador quer adiar decisão de candidato do PMDB ao Senado
FELIPE FREIREda Folha Online, em Brasília
O senador Gilberto Mestrinho (PMDB-AM) disse nesta quinta-feira que irá propor na reunião de hoje da bancada do partido no Senado o adiamento da decisão do nome do candidato do PMDB para a disputa da presidência da Casa.
Mestrinho afirmou que não há consenso no partido e que a sigla precisa entrar em um consenso para que não saia enfraquecida. "Defendo o adiamento porque há um impasse e o partido não pode ficar dividido", afirmou.
A reunião de hoje, convocada pelo líder peemedebista no Senado, Renan Calheiros (AL), pode ser esvaziada por José Sarney (AP), que também quer disputar a presidência do Senado pelo PMDB.
Para que a votação ocorra é necessária a presença de pelo menos 11 senadores, número que corresponde à metade da bancada do partido no Senado mais um.
Calheiros diz ter 13 votos a seu favor, enquanto Sarney afirma possuir 12 senadores ao seu lado. O ministro da Casa Civil, José Dirceu, tem articulado nos bastidores apoio a Sarney.
Direção do PMDB
O senador Juvêncio da Fonseca (MS) chegou para o encontro defendendo a realização da reunião e disse que votará no líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros (AL).
Fonseca criticou o apoio do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao candidato José Sarney (AP), que, segundo ele, está rachado o PMDB. "Essa é uma tentativa de impor os interesses do governo sobre o PMDB", afirmou.
Além dos dois senadores, o presidente do Senado, Ramez Tebet (PMDB-MS), ligado a Calheiros, também já chegou ao Congresso Nacional para participar da reunião. Tebet corre por fora na disputa, tentando se colocar como "terceira via" e opção que manteria o PMDB unificado.
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