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17/02/2003
-
15h57
da Folha Online, em Brasília
O senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) informou nesta tarde que desistiu de presidir a CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), cargo para o qual havia sido indicado na semana passada.
Acusado de participar de esquema que grampeou ilegalmente 86 pessoas na Bahia, o senador disse que tomou a decisão para evitar constrangimentos para si próprio, para o PFL e para o Senado.
"Acho que devo me afastar temporariamente até que o inquérito acabe para depois eu definir se voltou ou não", afirmou, em entrevista coletiva em seu gabinete. "Tenho certeza que a apuração de tudo isso vai demonstrar que sou uma vítima e não um réu."
Ele viu crescer nos últimos dias a pressão para que não ficasse com a presidência da CCJ até que o caso fosse esclarecido. A instauração de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para apurar os grampos ilegais também é alvo de discussão no Senado.
ACM agradeceu a solidariedade que teve de seu partido, citando o presidente da legenda, senador Jorge Bornhausen (SC). "Não fica bem constranger alguém e eu sei que constrange alguns e não desejo que o Senado se diminua por isso", afirmou.
Durante o anúncio, o senador esteve acompanhado de José Agripino Maia (RN), líder do PFL no Senado, e sugeriu Edison Lobão (PFL-MA) para seu lugar. Lobão é ligado ao presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP). Segundo Maia, o novo nome será estudado dentro da bancada.
A eleição para as presidências das comissões acontece na próxima quarta-feira (19). O critério para os cargos obedece à proporcionalidade das bancadas eleitas pelos partidos. Por isso, mesmo com a desistência de ACM, o PFL ficará com a presidência da CCJ.
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Acuado, ACM desiste de presidir comissão do Senado
RICARDO MIGNONEda Folha Online, em Brasília
O senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) informou nesta tarde que desistiu de presidir a CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), cargo para o qual havia sido indicado na semana passada.
Acusado de participar de esquema que grampeou ilegalmente 86 pessoas na Bahia, o senador disse que tomou a decisão para evitar constrangimentos para si próprio, para o PFL e para o Senado.
"Acho que devo me afastar temporariamente até que o inquérito acabe para depois eu definir se voltou ou não", afirmou, em entrevista coletiva em seu gabinete. "Tenho certeza que a apuração de tudo isso vai demonstrar que sou uma vítima e não um réu."
Ele viu crescer nos últimos dias a pressão para que não ficasse com a presidência da CCJ até que o caso fosse esclarecido. A instauração de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para apurar os grampos ilegais também é alvo de discussão no Senado.
ACM agradeceu a solidariedade que teve de seu partido, citando o presidente da legenda, senador Jorge Bornhausen (SC). "Não fica bem constranger alguém e eu sei que constrange alguns e não desejo que o Senado se diminua por isso", afirmou.
Durante o anúncio, o senador esteve acompanhado de José Agripino Maia (RN), líder do PFL no Senado, e sugeriu Edison Lobão (PFL-MA) para seu lugar. Lobão é ligado ao presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP). Segundo Maia, o novo nome será estudado dentro da bancada.
A eleição para as presidências das comissões acontece na próxima quarta-feira (19). O critério para os cargos obedece à proporcionalidade das bancadas eleitas pelos partidos. Por isso, mesmo com a desistência de ACM, o PFL ficará com a presidência da CCJ.
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