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18/11/2008 - 17h38

Jobim lamenta existência de grampo no STF e cobra apuração da ilegalidade

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RENATA GIRALDI
da Folha Online, em Brasília

O ministro Nelson Jobim (Defesa) lamentou nesta terça-feira as suspeitas de que houve grampo telefônico no STF (Supremo Tribunal Federal). Ex-presidente da Suprema Corte e da Justiça, Jobim indicou estar convencido de que não restam dúvidas sobre as escutas.

"O que nós temos lá [no STF] é a confirmação de uma conversa. Há um diálogo publicado e há a confirmação de que houve aquele diálogo, logo houve o grampo", disse Jobim, que participou de uma audiência pública no Senado.

Para o ministro, a conclusão do inquérito policial sobre o vazamento de informações será fundamental. "A única observação que pode ser feita é lamentar a ocorrência e estimar que o inquérito, que está sendo conduzido pela PF, por determinação do presidente da República e o ministro da Defesa, chegue a um resultado e que possamos apurar os que praticaram esse ato", disse ele.

Jobim rebateu ainda a possibilidade de agentes da Abin (Agência Brasileira de Informações) serem autorizados a monitorar conversas telefônicas.

"A questão não é se pode ou não. A questão é constitucional, no artigo 5º, que define claramente de que é inviolável o sigilo da correspondência, comunicações telegráficas e telefônicas, e só se permite interceptação telefônica sob hipótese de inquérito criminal autorizado pelo juiz, logo se inquérito criminal é competência da polícia, não se pode falar em lei ordinária se atribuir a ABIN essa competência", afirmou o ministro.

A possibilidade de autorizar agentes da Abin a também realizarem escutas é analisada por técnicos do governo --aproveitando a discussão atual envolvendo a suposta parceria entre a agência e a Polícia Federal nas investigações da Operação Satiagraha.

Comentários dos leitores
Bira Monteiro (23) 29/01/2010 17h31
Bira Monteiro (23) 29/01/2010 17h31
JUSTIÇA BRASILEIRA:
Imagine aquela estatual que representa a justiça como ela realmente deveria sr. A balança que ela segura estaria pendendo para o lado em que a bandeja estaria cheia de ouro e a venda nos olhos é transparente. Esta é a justiça brasileira. Besta de quem acha que dinheiro não compra qualquer coisa.
1 opinião
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Rubens Gigante (1) 29/01/2010 17h25
Rubens Gigante (1) 29/01/2010 17h25
Erro de Protógenes: Mexer com banqueiro. sem opinião
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Ruben Rodrigues (4) 29/01/2010 16h04
Ruben Rodrigues (4) 29/01/2010 16h04
Rui, o Itamar e o Sarney NÃO foram eleitos pelo voto popular........ assumiram o posto por acidente. 1 opinião
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