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27/01/2009 - 19h02

Após convocação, embaixador da Itália embarca para seu país para falar de caso Battisti

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GABRIELA GUERREIRO
RENATA GIRALDI
da Folha Online, em Brasília

O embaixador da Itália no Brasil, Michele Valensise, atendeu ao chamado do governo italiano e embarcou nesta terça-feira para o seu país depois de ser chamado para consultas --numa reação dos italianos à decisão do Brasil de conceder status de refugiado político ao ex-ativista Cesare Battisti. Valensise embarcou em torno das 18h, no aeroporto de Brasília.

O embaixador viajou para Lisboa (Portugal), em um vôo da TAP. De lá, seguirá para a Itália a pedido do governo do país.

Segundo o Ministério de Relações Exteriores da Itália, a decisão de chamar o embaixador para consultas surgiu depois que a Procuradoria Geral da República recomendou ao STF (Supremo Tribunal Federal) o arquivamento do pedido de extradição de Battisti.

Condenado na Itália por quatro homicídios, Battisti conseguiu o status de refugiado político no Brasil por decisão do ministro Tarso Genro (Justiça).

Após pronunciamento do governo brasileiro, o STF deve julgar a causa de Battisti, que aguarda em uma penitenciária de Brasília uma possível libertação, depois de ser detido no Rio de Janeiro em 2007.

A Folha Online apurou que o caso deve ser julgado pelo STF já no dia 2 de fevereiro, quando o Judiciário retoma suas atividades.

Reação

Em nota divulgada nesta terça-feira, o Ministério de Relações Exteriores defende a posição do governo brasileiro de conceder refúgio político ao militante esquerdista Cesare Battisti mesmo após a decisão do governo italiano de convocar o seu embaixador para consultas sobre o caso.

Na nota, o ministério afirma que tomou conhecimento da decisão do governo italiano, mas considera que "todos os procedimentos sobre a questão estão sendo seguidos de acordo com a legislação brasileira".

O governo brasileiro afirma, ainda, que reitera a confiança manifestada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em carta encaminhada ao presidente italiano, Giorgio Napolitano, na qual defende o estreitamento das relações entre os dois países.

"O governo brasileiro reitera a confiança expressa pelo presidente da República, em sua carta dirigida ao presidente da Itália, de que os laços históricos e culturais que unem o Brasil e a Itália continuarão a inspirar nossos esforços com vistas a aprofundar ainda mais as sólidas relações bilaterais nos mais diversos setores", diz a nota.

Comentários dos leitores
Heitor Bonfim (19) 10/12/2009 16h21
Heitor Bonfim (19) 10/12/2009 16h21
O Gabeira escondia este terrorista, agora Lula não sabe o que fazer com ele. Lula não sabe o que fazer com um assassino sangüinario nas mãos. Gabeira soube.
Que coisa, quando não escondem dólares na cueca, os políticos escondem terroristas sangüinários.
O povo que se dane, o cidadão que se dane, malditos!
1 opinião
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claudia kabus (266) 20/11/2009 19h48
claudia kabus (266) 20/11/2009 19h48
para quem não acredita em simples coincidências, é bom anotar nome do partido do terrorista em questão: PAC (Proletários Armados pelo Comunismo). 6 opiniões
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Disse Thomas Hobbes me Leviatã, obra primorosa da sua lvara: "A ausência de ciência, em outras palavras, a ignorância das causas, predispõe, ou melhor, obriga os homens a confiar na opinião e autoridade alheia. Todos os homens preocupados com a verdade,se não confiarem em sua própria opinião, deverão confiar na de alguma outra pessoa, a quem considerem mais sábia que eles próprios, e não considerem provável que queira enganá-los".
Alguém aplicou um engôdo no presidente para justificar o refúgio concedido ao honorável cidaão Italiano Cesare Battisti no Brasil.
Quem terido sido?
3 opiniões
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