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Funai quer proteção para servidores voltarem a trabalhar em Dourados
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RODRIGO VARGAS
da Agência Folha, em Cuiabá
A administradora regional da Funai em Dourados (230 km de Campo Grande), Margarida Nicoletti, protocolou na Justiça Federal um pedido de proteção policial para os que servidores possam voltar a trabalhar na sede do órgão no município.
Segundo ela, a medida é necessária em razão de ameaças que estariam sendo feitas por um grupo de índios das etnias guarani, caiuá e terena que está acampado há 16 dias em frente ao prédio e que pede a saída da administradora.
"Há três semanas que a Funai não funciona em Dourados porque, na prática, é como se o prédio estivesse invadido. Quem tenta entrar para o trabalho é ameaçado de morte, de violência física. Isso ocorreu com mais de um servidor", disse Nicoletti à reportagem.
A administradora esteve ontem em Brasília para relatar a situação à presidência da Funai. Em nota divulgada no início deste mês, a presidência do órgão assegurou sua permanência no cargo e disse considerar que a manifestação dos índios não representa "a maioria das lideranças e etnias" e "não tem legitimidade".
Segundo Nicoletti, o protesto vem atrasando a distribuição de cerca de 16 mil cestas básicas às aldeias. A última carga, que deveria ter sido entregue no final de janeiro, continua estocada no depósito na sede. "Em muitas aldeias, a fome já está se manifestando e a situação tende a se agravar nos próximos dias", afirmou ela.
Os índios acampados dizem representar 27 aldeias da região e querem que o cargo seja ocupado por um indígena. De acordo com o índio terena Lucas Paiva, os relatos sobre ameaças são "uma farsa". "Isso nunca aconteceu e não vai acontecer. Nosso movimento é pacífico. Os servidores não abrem a Funai porque ela [Nicoletti] não quer."
Para Paiva, o pedido de proteção policial mostra o quanto a administradora "está desgastada". "Ela chefia um órgão que existe para nos defender e agora vai pedir segurança para se defender de nós."
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A ambição por terras e o melhor negócio que existe, não precisa plantar nas terras é consegui-las, sendo esse o principal objetivos dos índios e dos fazendeiros, depois vem o negocio para quem trabalha é honesto e desenvolve a terra.
Para esse vai sobrar a oportunidade de arrendar essas terras, comprar essa terras de Índios e Fazendeiros e outros oportunistas e tirar o lucro que a terra pode propiciar.
Interessante ninguem fala que os sem terra daquela região que estão lá a mais de 20 anos estão produzindo, tantas toneladas de Arroz, de Soja de feijão, de milho.
Ninguem fala isso que os Índios tambem estão produzindo o mesmo nas terras que ganharão de presente da União, ninguem fala nada e todos querem as terras os objetivos são divernos!
O primeiro ojjetivo e os bons emprestimos do governo Federal com os Bancos Publicos, já estão por lá o BNDES, e a CEF.
Bem todos querem o principal o cerne sem precisarem trabalhar, depois da valorização vai vir o negocio e o dinheiro da vendo ou do Arrendamento e é claro vai ter uma lei que vai aprovar que os Índios possam vender parte das suas reservas que os assentados do MST, tambem possam vender e assim vai indo.
Apareceu esses dias na TV que assentados a mais de dois anos não conseguiam produzir nada e olhem que tem o MST por traz de tudo.
Muitos já venderam os lotes.
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