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11/05/2009 - 13h01

Mendes diz que não se mede atividade do STF por presença em sessões plenárias

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MÁRCIO FALCÃO
da Folha Online, em Brasília

O presidente do STF (Supremo tribunal Federal), Gilmar Mendes, saiu em defesa nesta segunda-feira do trabalho da Corte. Mendes afirmou que a ausência de quorum completo em sessões plenária não representa paralisia nas atividades do STF e nem prejudica a análise de processos.

O presidente do STF afirmou que o Supremo tem analisado de 4.500 a 5.000 processos por ano, incluindo na pauta temas delicados, como a Lei de Imprensa e a demarcação da reserva indígena Raposa/Serra do Sol.

"O STF é um tribunal com grandes desafios, que não se resumem aos trabalhos nas sessões. É um trabalho que se faz diuturnamente, sábado, domingo, feriados, nas turmas e também no gabinete e em casa. Então, não podemos medir a atividade do tribunal apenas pela presença nas sessões", afirmou.

Segundo reportagem do jornal "O Estado de S. Paulo", o quorum do STF em 2009 só foi completo em seis das 24 sessões plenárias. O presidente do STF justificou que os ministros estão se empenhando para evitar que não exista quorum mínimo para decisões importantes, como a edição de súmula vinculante.

"Nenhuma dessas faltas tem comprometido o funcionamento do tribunal. Nós estamos nos esforçando para manter o quorum mínimo de oito ministros para inclusive permitir a edição de súmulas vinculantes. É preciso avaliar a seriedade dos votos", disse.

O presidente do STF fez referência à rotina do ministro Celso Mello para destacar o que chamou de "comprometimento" com os julgamentos. "Quantas vezes estamos chegando ao tribunal pela manhã e ele está saindo. Ficou a noite toda trabalhando e vamos medir o seu desempenho por uma eventual falta em uma sessão. É preciso a dar outra dimensão a esta discussão", afirmou.

Comentários dos leitores
sérgio dourado (371) 02/02/2010 20h35
sérgio dourado (371) 02/02/2010 20h35
Mais uma vez se nota o papel do Estado brasileiro:onerar o povo com maiores impostos e prover os ricos com maiores salários..Ora,gosto de argumentar com fatos,e gostaria de saber em quanto o salário do povo em geral,em sua grande maioria,que é o salário mínimo,está defasado em relação ao que prega a Constituição e o que afirma o IPEA com seus dados alarmantes sobre a altíssima e "injusta" carga tributária brasileira:onde os ricos pagam menos impostos que os pobres.Agora estarão corretos os excelentíssimos ministros da Suprema Corte em exigiram uma correção do salário (em torno de 14%) maior que a própria inflação,enquanto o que prega a própria Constituição sobre a condição do salário mínimo servir à condições básicas que não dão nem pro começo de conversa?Onde está o sentimento de Justiça aí,onde o fosso entre ricos e pobres só aumenta?O roll que o Brasil pretende entrar,de país desenvolvido,está muito distante das atuais condições de mínima "equiparação salarial".Não defendo salários mais baixos para os ministros,mas salários mais justos para os mais pobres,e que pagam mais impostos sobre consumo básico do que os ricos em relação aos seus luxos e sua renda.Como ainda o "efeito cascata",é de se inimaginar o aumento do gasto do poder público com pagamento de pensão e penduricalhos para seus "altos" funcionários e outros que mamam nessa teta gorda..Pra que Lula?Precisamos é do povo gritar e se fazer escutar.Não com violência,ao contrário:com apelação às leis,queremos justiça... sem opinião
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Nivaldo Lacerda (113) 02/02/2010 17h26
Nivaldo Lacerda (113) 02/02/2010 17h26
Usando Martin Luther King
"Eu tenho um sonho que um dia esta nação se levantará e viverá o verdadeiro significado de sua crença - nós celebraremos estas verdades e elas serão claras para todos, que os homens são criados iguais. Um pais que transpira com o calor da injustiça, que transpira com o calor de opressão, será transformado em um oásis de liberdade e justiça. "Meu Brasil, doce terra de liberdade, eu te canto.Terra onde meus pais morreram, terra do orgulho dos peregrinos,De qualquer lado da montanha, ouço o sino da liberdade!"E se o Brasil é uma grande nação, isto tem que se tornar verdadeiro.E assim ouvirei o sino da liberdade em Brasilia e em todos os rincoes .E quando isto acontecer, quando nós permitimos o sino da liberdade soar, quando nós deixarmos ele soar em toda moradia e todo vilarejo, em todo estado e em toda cidade, nós poderemos acelerar aquele dia"
"Livre afinal, livre afinal.
SERA QUE ISSO VAI ACONTECER? SEM UMA GRANDE PARTICIPACAO DA POPULACAO? ACABANDO COM O DOMINIO DE CORONEIS E CARTEIS?
DA PRA PENSAR NISTO? NESTE MOMENTO E PURA UTOPIA.
sem opinião
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Rui Ruz Caputi Caputi (1958) 28/01/2010 14h22
Rui Ruz Caputi Caputi (1958) 28/01/2010 14h22
A CNJ dá um bom e didático exemplo para todos.
Quisera, todas as demais instituições publicas ou privadas seguissem seu padrão elevado.
2 opiniões
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