Publicidade
Publicidade
17/12/2003
-
18h00
RICARDO MIGNONE
da Folha Online, em Brasília
O advogado Aristides Junqueira, que assumiu hoje o acompanhamento pelo PT da nova investigação sobre a morte do prefeito de Santo André Celso Daniel, questionou o fato de o caso ter sido reaberto pelo Ministério Público.
Segundo ele, a Constituição é clara e o Supremo Tribunal Federal entende que a função da Promotoria "não é a de investigar e sim a de realizar um controle externo do inquérito policial".
"Eu, obediente à lei, vi o inquérito policial competente e não tenho como duvidar das conclusões dessas investigações que resultaram em uma ação penal proposta pelo Ministério Público. Se, portanto, resolvem investigar por conta própria, aí eu já passo a questionar a legitimidade da investigação", afirmou Junqueira.
O advogado afirmou que cabe à polícia a investigação sobre o caso. "Acho que o Ministério Público não pode fazer papel de bobo e ficar ausente da investigação da polícia. Mas uma coisa é ficar ausente, outra coisa é tomar para si a atividade policial, o que não é a atividade da Promotoria", disse.
Junqueira assumiu nesta quarta-feira o acompanhamento do caso Celso Daniel pelo PT em substituição ao deputado Luiz Eduardo Greenhaugh (PT-SP).
Leia mais
PT pedirá fim de sigilo de Justiça no caso Celso Daniel
Greenhalgh se afasta e diz que caso Celso Daniel foi esclarecido
Advogado questiona reabertura do caso Celso Daniel pela Promotoria
Publicidade
da Folha Online, em Brasília
O advogado Aristides Junqueira, que assumiu hoje o acompanhamento pelo PT da nova investigação sobre a morte do prefeito de Santo André Celso Daniel, questionou o fato de o caso ter sido reaberto pelo Ministério Público.
Segundo ele, a Constituição é clara e o Supremo Tribunal Federal entende que a função da Promotoria "não é a de investigar e sim a de realizar um controle externo do inquérito policial".
"Eu, obediente à lei, vi o inquérito policial competente e não tenho como duvidar das conclusões dessas investigações que resultaram em uma ação penal proposta pelo Ministério Público. Se, portanto, resolvem investigar por conta própria, aí eu já passo a questionar a legitimidade da investigação", afirmou Junqueira.
O advogado afirmou que cabe à polícia a investigação sobre o caso. "Acho que o Ministério Público não pode fazer papel de bobo e ficar ausente da investigação da polícia. Mas uma coisa é ficar ausente, outra coisa é tomar para si a atividade policial, o que não é a atividade da Promotoria", disse.
Junqueira assumiu nesta quarta-feira o acompanhamento do caso Celso Daniel pelo PT em substituição ao deputado Luiz Eduardo Greenhaugh (PT-SP).
Leia mais
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Nomeação de novo juiz do Supremo pode ter impacto sobre a Lava Jato
- Indicação de Alexandre de Moraes vai aprofundar racha dentro do PSDB
- Base no Senado exalta currículo de Moraes e elogia indicação
- Na USP, Moraes perdeu concursos e foi acusado de defender tortura
- Escolha de Moraes só possui semelhança com a de Nelson Jobim em 1997
+ Comentadas
- Manifestantes tentam impedir fala de Moro em palestra em Nova York
- Temer decide indicar Alexandre de Moraes para vaga de Teori no STF
+ EnviadasÍndice