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18/06/2009 - 22h01

Mesmo com novas denúncias, Sarney vai esperar "poeira baixar" antes de anunciar reformas

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GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília

Mesmo com a revelação de que o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), teve outros dois parentes lotados em setores do Senado, ele decidiu esperar a "poeira baixar" para só então anunciar formalmente a esperada reforma administrativa do Senado.

Sarney decidiu apresentar medidas concretas em resposta à crise política que atinge a instituição, mas somente depois que ter acesso ao resultado das investigações sobre os atos secretos editados nos últimos 14 anos na Casa.

A Folha Online apurou que Sarney foi orientado por aliados a deixar a "poeira baixar" antes de anunciar as mudanças. Depois do discurso feito esta semana em reação à crise, no qual não anunciou mudanças, Sarney preferiu deixar para depois a reação política ao escândalo.

A comissão que investiga os atos deve entregar os resultados dos trabalhos na segunda-feira ao senador Heráclito Fortes (DEM-PI), primeiro-secretário do Senado. A expectativa é que a comissão não aponte os responsáveis pela edição dos atos secretos, mas revele que nos últimos 14 anos a instituição recorreu mais de 600 vezes às medidas sigilosas para nomeações, exonerações e outras medidas administrativas.

Os senadores que devem as mudanças na Casa, no entanto, querem respostas públicas à crise que atinge a imagem da instituição.

Parentes

A decisão do presidente do Senado aconteceu apesar das acusações de que lotou mais dois parentes na Casa: a sobrinha Shirley Duarte Pinto de Araújo e o irmão por parte de pai, Ivan Celso Furtado Sarney. Com isso, sobe para oito o número de pessoas ligadas a Sarney que são ou foram comissionadas em setores do Senado, segundo reportagem do "Correio Braziliense".

A reportagem entrou em contato com a assessoria de Sarney, mas o telefone de seu gabinete não foi atendido.

Comentários dos leitores
Freddy Grandke (250) 02/02/2010 10h27
Freddy Grandke (250) 02/02/2010 10h27
"servidores que ameaçam recorrer à Justiça contra a implantação do novo sistema por meio do Sindilegis (Sindicato dos Servidores do Poder Legislativo e do Tribunal de Contas da União)".
Quer dizer que apesar de ser funcionário "público" eles não querem estar sob controle. Demitam todos e ai eles vão ver como era bom ser funcionário público.
sem opinião
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Washington Marques (129) 02/02/2010 09h57
Washington Marques (129) 02/02/2010 09h57
A Galera que vai trabalhar na campanha dos senadores para a releição ficaram fora do ponto eletronico. No Senado Federal, quanto maior o cargo do funcionário e do Senador, é que a fiscalização tem que ser maior, uma vez que na rede da tranbicagem peixe pequeno não entra. sem opinião
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Plinio Vieira Soares (2) 01/02/2010 22h54
Plinio Vieira Soares (2) 01/02/2010 22h54
É lamentavel que o ex presidente Jose Sarney nao tenha o menor apesso pela sua biografia; Um politico sem carisma, que para se manter no poder negociou com todos os governos possiveis e aceitou as maiores torpezas podia ao menos na velhice respeitar o papel de homem da transiçao democratica e nao terminar assim como uma das maiores vergonhas da classe politica.
Esta promessa de ponto eletronicao é como a de reforma administrativa no Senado, se o Senado fosse uma empresa ja teria quebrado, sua eficiencia é vergonha para os cidadãos.
Se nosso sistema politico exigisse um numero minimo de votos sem os quais nao se elegeriam um politico poderiamos ter uma camara com 500, ou com 400, ou 300 ou 200 representaantes.
O ex presidente deveria se retirar para Ilha do Calhau e rezar para que o país o esquecesse.
sem opinião
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