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19/02/2004
-
17h06
PATRÍCIA ZIMMERMMAN
da Folha Online, em Brasília
Os ministros do Desenvolvimento, Luiz Fernando Furlan, e do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, Jaques Wagner, saíram hoje em defesa do governo diante das denúncias envolvendo o ex-assessor do Planalto, Waldomiro Diniz.
"Não se julga um governo pela atitude de um ex-funcionário. Se julga um governo pela reação que ele tem diante de um problema", disse Wagner ao destacar que o governo agiu imediatamente no caso, demitindo o funcionário e determinando investigações administrativas, da Polícia Federal e do Ministério Público. "O governo está consciente de que tomou as medidas e vai investigar até o final", completou Wagner.
O ministro fez questão de dizer hoje aos representantes do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES) que o governo está tranqüilo e que "a máquina continua funcionando normalmente". Segundo ele, o julgamento do governo pelas atitudes de Diniz denunciadas até agora seria a mesma coisa que julgar uma empresa pelo desvio de um dirigente.
"Na minha trajetória de 39 anos no setor privado, muitas vezes tive que demitir diretores e gerentes de empresa que faziam alguma coisa errada. Quando se faz uma investigação, uma auditoria, e pega algum desvio, você penaliza e inclusive processa criminalmente", disse Furlan.
Ele reconheceu que, no caso do governo, há uma "situação política" e "cargos de confiança" em questão. "Mas acho que quem milita no setor privado sabe que falhas, erros e desvios são coisas do dia-a-dia de uma grande organização", minimizou.
Sobre a possibilidade de reflexos da crise política nos investimentos do setor privado, Jaques Wagner afirmou os conselheiros do CDES parecem "tranqüilos". Isso porque, segundo o ministro, o governo tomou as rédeas do processo imediatamente e reagiu de forma contundente.
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da Folha Online, em Brasília
Os ministros do Desenvolvimento, Luiz Fernando Furlan, e do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, Jaques Wagner, saíram hoje em defesa do governo diante das denúncias envolvendo o ex-assessor do Planalto, Waldomiro Diniz.
"Não se julga um governo pela atitude de um ex-funcionário. Se julga um governo pela reação que ele tem diante de um problema", disse Wagner ao destacar que o governo agiu imediatamente no caso, demitindo o funcionário e determinando investigações administrativas, da Polícia Federal e do Ministério Público. "O governo está consciente de que tomou as medidas e vai investigar até o final", completou Wagner.
O ministro fez questão de dizer hoje aos representantes do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES) que o governo está tranqüilo e que "a máquina continua funcionando normalmente". Segundo ele, o julgamento do governo pelas atitudes de Diniz denunciadas até agora seria a mesma coisa que julgar uma empresa pelo desvio de um dirigente.
"Na minha trajetória de 39 anos no setor privado, muitas vezes tive que demitir diretores e gerentes de empresa que faziam alguma coisa errada. Quando se faz uma investigação, uma auditoria, e pega algum desvio, você penaliza e inclusive processa criminalmente", disse Furlan.
Ele reconheceu que, no caso do governo, há uma "situação política" e "cargos de confiança" em questão. "Mas acho que quem milita no setor privado sabe que falhas, erros e desvios são coisas do dia-a-dia de uma grande organização", minimizou.
Sobre a possibilidade de reflexos da crise política nos investimentos do setor privado, Jaques Wagner afirmou os conselheiros do CDES parecem "tranqüilos". Isso porque, segundo o ministro, o governo tomou as rédeas do processo imediatamente e reagiu de forma contundente.
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