Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
26/06/2009 - 12h22

Heráclito diz que afastamento de Agaciel do Senado representa um "avanço"

Publicidade

GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília

Responsável por administrar o Senado em meio à crise política que atinge a instituição, o senador Heráclito Fortes (DEM-PI) disse nesta sexta-feira que o afastamento do ex-diretor-geral da Casa Agaciel Maia representa um "avanço" para as investigações de irregularidades que estão em curso.

Primeiro-secretário do Senado, Heráclito disse que muitos servidores da Casa se sentiam "constrangidos" com a presença de Agaciel --responsável por assinar parte dos atos secretos editados pela instituição nos últimos 14 anos.

"Acho que o alívio maior é para ele, que estava convivendo com uma Casa pela qual está sendo investigado", afirmou.

Apesar de já estar afastado da diretoria-geral, Agaciel continuava trabalhando normalmente na instituição por ser um servidor concursado. O ex-diretor pediu licença de 90 dias para garantir maior isenção nas investigações conduzidas por uma comissão de sindicância sobre os atos secretos.

Agaciel afirma que tem sido vítima de acusações "absurdas e descabidas" e solicitou ainda uma perícia em todos os atos secretos que teriam sido identificados pela comissão instalada pela primeira secretaria.

O pedido de afastamento ocorre às vésperas da abertura de um processo disciplinar administrativo contra ele pelos mais de 600 atos secretos do Senado. Nos últimos dias, vários senadores pediram o afastamento de Agaciel. Durante o afastamento, o ex-diretor continuará recebendo salário do Senado. O benefício é automático e assegurado na Lei 8.112/90.

Reportagem Folha mostrou que Agaciel usou atos secretos para elevar seu salário para um patamar acima do teto de servidores públicos. De acordo com informações prestadas à Receita Federal pelo Senado, ele recebeu R$ 415 mil em 2006.

Comentários dos leitores
Freddy Grandke (250) 02/02/2010 10h27
Freddy Grandke (250) 02/02/2010 10h27
"servidores que ameaçam recorrer à Justiça contra a implantação do novo sistema por meio do Sindilegis (Sindicato dos Servidores do Poder Legislativo e do Tribunal de Contas da União)".
Quer dizer que apesar de ser funcionário "público" eles não querem estar sob controle. Demitam todos e ai eles vão ver como era bom ser funcionário público.
sem opinião
avalie fechar
Washington Marques (129) 02/02/2010 09h57
Washington Marques (129) 02/02/2010 09h57
A Galera que vai trabalhar na campanha dos senadores para a releição ficaram fora do ponto eletronico. No Senado Federal, quanto maior o cargo do funcionário e do Senador, é que a fiscalização tem que ser maior, uma vez que na rede da tranbicagem peixe pequeno não entra. sem opinião
avalie fechar
Plinio Vieira Soares (2) 01/02/2010 22h54
Plinio Vieira Soares (2) 01/02/2010 22h54
É lamentavel que o ex presidente Jose Sarney nao tenha o menor apesso pela sua biografia; Um politico sem carisma, que para se manter no poder negociou com todos os governos possiveis e aceitou as maiores torpezas podia ao menos na velhice respeitar o papel de homem da transiçao democratica e nao terminar assim como uma das maiores vergonhas da classe politica.
Esta promessa de ponto eletronicao é como a de reforma administrativa no Senado, se o Senado fosse uma empresa ja teria quebrado, sua eficiencia é vergonha para os cidadãos.
Se nosso sistema politico exigisse um numero minimo de votos sem os quais nao se elegeriam um politico poderiamos ter uma camara com 500, ou com 400, ou 300 ou 200 representaantes.
O ex presidente deveria se retirar para Ilha do Calhau e rezar para que o país o esquecesse.
sem opinião
avalie fechar
Comente esta reportagem Veja todos os comentários (18383)
Termos e condições
 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página