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Heráclito diz que afastamento de Agaciel do Senado representa um "avanço"
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GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
Responsável por administrar o Senado em meio à crise política que atinge a instituição, o senador Heráclito Fortes (DEM-PI) disse nesta sexta-feira que o afastamento do ex-diretor-geral da Casa Agaciel Maia representa um "avanço" para as investigações de irregularidades que estão em curso.
Primeiro-secretário do Senado, Heráclito disse que muitos servidores da Casa se sentiam "constrangidos" com a presença de Agaciel --responsável por assinar parte dos atos secretos editados pela instituição nos últimos 14 anos.
"Acho que o alívio maior é para ele, que estava convivendo com uma Casa pela qual está sendo investigado", afirmou.
Apesar de já estar afastado da diretoria-geral, Agaciel continuava trabalhando normalmente na instituição por ser um servidor concursado. O ex-diretor pediu licença de 90 dias para garantir maior isenção nas investigações conduzidas por uma comissão de sindicância sobre os atos secretos.
Agaciel afirma que tem sido vítima de acusações "absurdas e descabidas" e solicitou ainda uma perícia em todos os atos secretos que teriam sido identificados pela comissão instalada pela primeira secretaria.
O pedido de afastamento ocorre às vésperas da abertura de um processo disciplinar administrativo contra ele pelos mais de 600 atos secretos do Senado. Nos últimos dias, vários senadores pediram o afastamento de Agaciel. Durante o afastamento, o ex-diretor continuará recebendo salário do Senado. O benefício é automático e assegurado na Lei 8.112/90.
Reportagem Folha mostrou que Agaciel usou atos secretos para elevar seu salário para um patamar acima do teto de servidores públicos. De acordo com informações prestadas à Receita Federal pelo Senado, ele recebeu R$ 415 mil em 2006.
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Quer dizer que apesar de ser funcionário "público" eles não querem estar sob controle. Demitam todos e ai eles vão ver como era bom ser funcionário público.
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Esta promessa de ponto eletronicao é como a de reforma administrativa no Senado, se o Senado fosse uma empresa ja teria quebrado, sua eficiencia é vergonha para os cidadãos.
Se nosso sistema politico exigisse um numero minimo de votos sem os quais nao se elegeriam um politico poderiamos ter uma camara com 500, ou com 400, ou 300 ou 200 representaantes.
O ex presidente deveria se retirar para Ilha do Calhau e rezar para que o país o esquecesse.
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