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13/07/2009 - 10h22

Blog do Josias: Senadores afirmam que Sarney "mentiu" em plenário

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da Folha Online

"Quero dizer que eu não tenho nenhuma responsabilidade administrativa naquela fundação." A frase é do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), balbuciado no microfone da presidência da Casa, diante das lentes da TV. Mas era lorota, informa o blog do Josias.

Segundo o blog, referindo-se à notícia de que a Fundação José Sarney desviara R$ 500 mil de um patrocínio recebido da Petrobras, o senador Álvaro Dias (PSDB-PR) dissera que o tema iria à CPI da Petrobras.

Dois dias depois de Sarney ter tentado se desresponsabilizar, viria à luz o estatuto da Fundação Sarney. Segundo o documento, além de fundador, Sarney é "presidente vitalício" da fundação que leva o nome dele; o senador preside o conselho curador da entidade; reza o estatuto, textualmente, que Sarney assume à frente da fundação "responsabilidades financeiras"; e, por isso, dispõe de "poder de veto" no conselho.

O blog informa que o representante do DEM no Conselho de Ética do Senado, Demóstenes Torres (GO), afirmou: "A mentira configura quebra de decoro. É coisa para perder o mandato".

Dias dá um passo adiante. Acha que a lorota precisa ser investigada pelo conselho: "De boa ou má-fé, houve uma falsa informação".

A assessoria de Sarney argumenta que, por procuração, ele delegou ao amigo José Carlos Sousa Silva a atribuição de presidir "em exercício" a fundação. Mas a procuração indica que Sarney não abriu mão do controle da entidade nem abdicou da presidência vitalícia e Limita-se a conferir a José Carlos a atribuição de substituí-lo na sua "ausência".

Leia mais no blog do Josias.

Comentários dos leitores
Freddy Grandke (250) 02/02/2010 10h27
Freddy Grandke (250) 02/02/2010 10h27
"servidores que ameaçam recorrer à Justiça contra a implantação do novo sistema por meio do Sindilegis (Sindicato dos Servidores do Poder Legislativo e do Tribunal de Contas da União)".
Quer dizer que apesar de ser funcionário "público" eles não querem estar sob controle. Demitam todos e ai eles vão ver como era bom ser funcionário público.
sem opinião
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Washington Marques (129) 02/02/2010 09h57
Washington Marques (129) 02/02/2010 09h57
A Galera que vai trabalhar na campanha dos senadores para a releição ficaram fora do ponto eletronico. No Senado Federal, quanto maior o cargo do funcionário e do Senador, é que a fiscalização tem que ser maior, uma vez que na rede da tranbicagem peixe pequeno não entra. sem opinião
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Plinio Vieira Soares (2) 01/02/2010 22h54
Plinio Vieira Soares (2) 01/02/2010 22h54
É lamentavel que o ex presidente Jose Sarney nao tenha o menor apesso pela sua biografia; Um politico sem carisma, que para se manter no poder negociou com todos os governos possiveis e aceitou as maiores torpezas podia ao menos na velhice respeitar o papel de homem da transiçao democratica e nao terminar assim como uma das maiores vergonhas da classe politica.
Esta promessa de ponto eletronicao é como a de reforma administrativa no Senado, se o Senado fosse uma empresa ja teria quebrado, sua eficiencia é vergonha para os cidadãos.
Se nosso sistema politico exigisse um numero minimo de votos sem os quais nao se elegeriam um politico poderiamos ter uma camara com 500, ou com 400, ou 300 ou 200 representaantes.
O ex presidente deveria se retirar para Ilha do Calhau e rezar para que o país o esquecesse.
sem opinião
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