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"Diário Oficial" publica suspensão de pagamento para nomeados por atos
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da Folha Online
A suspensão do pagamento de remuneração, de indenização ou qualquer tipo de auxílio pago aos servidores que foram contratados por ato secreto foi publicada nesta quarta-feira pelo "Diário Oficial" da União.
O ato determinando a suspensão do pagamento foi assinado pelo presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP). A medida envolve 79 funcionários e terá validade até que o processo administrativo aberto pela Diretoria Geral para analisar individualmente cada caso seja concluído.
De acordo com o ato, ao final da investigação, se ficar indicado que houve ilegitimidade na nomeação ou irregularidade na prestação de serviços, "o processo será encaminhado à Advocacia Geral do Senado para providenciar o ressarcimento aos cofres públicos de valores pagos pelo serviço".
O servidor poderá ser recontratado, se o senador ou o seu chefe direto solicitar a manutenção do servidor no quadro de comissionados. Os servidores terão que comprovar, por exemplo, para a sindicância, por meio de um documento, que tiveram a nomeação solicitada pelo parlamentar ou chefe responsável pela vaga.
Um dos casos analisados é de Henrique Dias Bernardes, que foi contratado por meio de ato secreto para a Diretoria Geral do Senado. Bernardes, que tem cargo com salário de R$ 2.700, dá expediente no serviço médico da Casa. A divulgação de gravações da Polícia Federal mostrou que o presidente do Senado e o filho dele, Fernando Sarney, negociaram a contratação do rapaz com o ex-diretor-geral Agaciel Maia, apontado como responsável pela edição dos atos secretos.
Segundo o ato, a medida pretende "assegurar-se-á ao servidor ampla defesa, notificando-o para ter conhecimento do processo e facultando-lhe, a qualquer tempo, prestar informações e juntar documentos que entender pertinentes".
A expectativa era de que o Senado exonerasse 218 funcionários contratados por atos secretos. O cruzamento de dados realizado pela Diretoria Geral identificou que dos 218 funcionários, que foram nomeados sem a devida publicidade, 98 já foram exonerados por ato legal, sete não chegaram a assumir o cargo e um morreu.
Ontem, o comando do Senado decidiu transferiu para os senadores a responsabilidade por manter a contratação dos servidores nomeados por atos secretos.
A Diretoria Geral pretende resolver a situação desses servidores até o dia 14, antes do fechamento da folha de pagamento, o que na prática não suspenderia os salários.
Segundo o diretor-geral do Senado, Haroldo Tajra, para ser mantido no cargo, os 79 servidores que estão em situação irregular precisam atender a três requisitos: comprovar que a nomeação foi solicitada pelo senador; que prestaram serviço no Senado; e se o gabinete deseja que continue atuando na função. Portanto, há possibilidade de ninguém ser demitido.
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Quer dizer que apesar de ser funcionário "público" eles não querem estar sob controle. Demitam todos e ai eles vão ver como era bom ser funcionário público.
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Esta promessa de ponto eletronicao é como a de reforma administrativa no Senado, se o Senado fosse uma empresa ja teria quebrado, sua eficiencia é vergonha para os cidadãos.
Se nosso sistema politico exigisse um numero minimo de votos sem os quais nao se elegeriam um politico poderiamos ter uma camara com 500, ou com 400, ou 300 ou 200 representaantes.
O ex presidente deveria se retirar para Ilha do Calhau e rezar para que o país o esquecesse.
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