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18/08/2009 - 11h00

Ministério deu alvarás a doadora de fundação

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da Folha Online

Principal fonte de recursos da Fundação José Sarney em 2007, a empresa KKW do Brasil, representante de uma "offshore" (firma no exterior) com sede em paraíso fiscal, recebeu do governo federal no ano seguinte (2008) autorização para busca por jazidas minerais, informa reportagem de Alan Gripp e Hudson Corrêa, publicada nesta terça-feira pela Folha (íntegra disponível para assinantes do jornal e do UOL).

Segundo a reportagem, as licenças foram dadas por órgão do Ministério de Minas e Energia, pasta controlada por aliados do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP).

No cadastro da KKW na Receita Federal, a mineração não consta das atividades desenvolvidas pela empresa. Porém, ela recebeu 43 alvarás de pesquisa de bauxita e manganês em Mato Grosso e no Maranhão, berço político da família Sarney.

A Folha informa que as licenças abrangem ao menos uma área de 72 mil hectares (o equivalente a cerca de 72 mil campos de futebol).

O DNPM (Departamento Nacional de Produção Mineral), vinculado ao ministério, afirmou não haver impedimento para concessão de alvará a empresa que não tenha sede e seja representante no Brasil de "offshores".

O órgão diz ainda que os 43 alvarás concedidos à KKW pelo diretor-geral do órgão, Miguel Antonio Cedraz Nery, foram cedidos legalmente a outra empresa.

Leia a reportagem completa na Folha desta terça-feira, que já está nas bancas.

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Comentários dos leitores
Freddy Grandke (250) 02/02/2010 10h27
Freddy Grandke (250) 02/02/2010 10h27
"servidores que ameaçam recorrer à Justiça contra a implantação do novo sistema por meio do Sindilegis (Sindicato dos Servidores do Poder Legislativo e do Tribunal de Contas da União)".
Quer dizer que apesar de ser funcionário "público" eles não querem estar sob controle. Demitam todos e ai eles vão ver como era bom ser funcionário público.
sem opinião
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Washington Marques (129) 02/02/2010 09h57
Washington Marques (129) 02/02/2010 09h57
A Galera que vai trabalhar na campanha dos senadores para a releição ficaram fora do ponto eletronico. No Senado Federal, quanto maior o cargo do funcionário e do Senador, é que a fiscalização tem que ser maior, uma vez que na rede da tranbicagem peixe pequeno não entra. sem opinião
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Plinio Vieira Soares (2) 01/02/2010 22h54
Plinio Vieira Soares (2) 01/02/2010 22h54
É lamentavel que o ex presidente Jose Sarney nao tenha o menor apesso pela sua biografia; Um politico sem carisma, que para se manter no poder negociou com todos os governos possiveis e aceitou as maiores torpezas podia ao menos na velhice respeitar o papel de homem da transiçao democratica e nao terminar assim como uma das maiores vergonhas da classe politica.
Esta promessa de ponto eletronicao é como a de reforma administrativa no Senado, se o Senado fosse uma empresa ja teria quebrado, sua eficiencia é vergonha para os cidadãos.
Se nosso sistema politico exigisse um numero minimo de votos sem os quais nao se elegeriam um politico poderiamos ter uma camara com 500, ou com 400, ou 300 ou 200 representaantes.
O ex presidente deveria se retirar para Ilha do Calhau e rezar para que o país o esquecesse.
sem opinião
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