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29/06/2004
-
18h28
VINÍCIUS QUEIROZ GALVÃO
da Folha Online
A CPI da Assembléia do Rio que apura irregularidades na gestão Waldomiro Diniz na Loterj (Loteria do Estado do Rio) conclui a investigação nesta quarta-feira sem ouvir o consultor Rogério Buratti, ex-secretário do ministro Antonio Palocci (Fazenda) quando ele estava no comando da Prefeitura de Ribeirão Preto (SP), nem Sérgio Canozzi, empresário gaúcho citado pelo ex-Secretário Nacional de Segurança Pública Luiz Eduardo Soares como "corruptólogo".
Segundo Soares, Canozzi o procurou, em abril de 2002, para propor a implantação de um esquema de arrecadação de dinheiro para campanhas. O encontro teria acontecido num hotel da zona sul do Rio, 15 dias depois de Benedita da Silva (PT) assumir o governo do Rio, em abril de 2002.
Há duas semana a CPI publicou edital em jornais de São Paulo e do Rio Grande do Sul convocando Buratti e Canozzi para depor. O empresário gaúcho procurou os deputados do Rio e disse só poder comparecer na próxima sexta-feira, mas o prazo da comissão --já prorrogado por 30 dias-- se encerra nesta quarta. Buratti não se manifestou e a CPI não conseguiu localizá-lo.
Denúncia do Ministério Público Federal, rejeitada pela Justiça, apontaram que Waldomiro, ex-subchefe de Assuntos Parlamentares da Casa Civil, teria proposto a contratação de Rogério Buratti como consultor para que o contrato da Caixa Econômica com a GTech --multinacional que opera o sistema de loterias-- fosse mantido.
Waldomiro foi exonerado do governo Luiz Inácio Lula da Silva "a pedido" em 13 de fevereiro depois da divulgação de fita em que aparece negociando propina e contribuição de campanha com o empresário do jogo Carlos Augusto Ramos, o Cachoeira.
Apesar de restringir a investigação ao período em que Waldomiro presidiu a Loterj, a comissão acreditava que a relação entre os dois seja anterior à participação de Waldomiro no governo federal e tenha "ramificações" na loteria fluminense.
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A CPI da Assembléia do Rio que apura irregularidades na gestão Waldomiro Diniz na Loterj (Loteria do Estado do Rio) conclui a investigação nesta quarta-feira sem ouvir o consultor Rogério Buratti, ex-secretário do ministro Antonio Palocci (Fazenda) quando ele estava no comando da Prefeitura de Ribeirão Preto (SP), nem Sérgio Canozzi, empresário gaúcho citado pelo ex-Secretário Nacional de Segurança Pública Luiz Eduardo Soares como "corruptólogo".
Segundo Soares, Canozzi o procurou, em abril de 2002, para propor a implantação de um esquema de arrecadação de dinheiro para campanhas. O encontro teria acontecido num hotel da zona sul do Rio, 15 dias depois de Benedita da Silva (PT) assumir o governo do Rio, em abril de 2002.
Há duas semana a CPI publicou edital em jornais de São Paulo e do Rio Grande do Sul convocando Buratti e Canozzi para depor. O empresário gaúcho procurou os deputados do Rio e disse só poder comparecer na próxima sexta-feira, mas o prazo da comissão --já prorrogado por 30 dias-- se encerra nesta quarta. Buratti não se manifestou e a CPI não conseguiu localizá-lo.
Denúncia do Ministério Público Federal, rejeitada pela Justiça, apontaram que Waldomiro, ex-subchefe de Assuntos Parlamentares da Casa Civil, teria proposto a contratação de Rogério Buratti como consultor para que o contrato da Caixa Econômica com a GTech --multinacional que opera o sistema de loterias-- fosse mantido.
Waldomiro foi exonerado do governo Luiz Inácio Lula da Silva "a pedido" em 13 de fevereiro depois da divulgação de fita em que aparece negociando propina e contribuição de campanha com o empresário do jogo Carlos Augusto Ramos, o Cachoeira.
Apesar de restringir a investigação ao período em que Waldomiro presidiu a Loterj, a comissão acreditava que a relação entre os dois seja anterior à participação de Waldomiro no governo federal e tenha "ramificações" na loteria fluminense.
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