Publicidade
Publicidade
12/07/2004
-
14h24
ANA PAULA GRABOIS
da Folha Online, no Rio
O presidente do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), Carlos Lessa, negou hoje, no Rio, que o banco privilegie as prefeituras administradas pelo PT na concessão de empréstimos.
Segundo Lessa, a liberação de recursos é feita a partir de uma lista de projetos do setor público, que passa por uma autorização do Tesouro Nacional. Processo, segundo ele, de "imensa seriedade". "O BNDES instrumentaliza esses projetos pelo seu mérito. Porém, a capacidade de contratação depende de um julgamento que é feito pelo tesouro", disse.
De acordo com reportagem publicada pela Folha neste domingo, as prefeituras do PT ficaram com R$ 341,148 milhões, equivalentes a 67,9% dos R$ 502,177 milhões aprovados para prefeituras pelo banco de janeiro a junho. No total, o banco aprovou 56 novos financiamentos para prefeituras, sendo 23 para municípios administrados pelo PT, partido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Embora não tenha contestado nenhum dos dados divulgados pela reportagem, Lessa afirmou que uma das provas de que não há favorecimento aos petistas é o fato de nunca ter recebido queixas de nenhum prefeito do país.
"Nunca fui procurado por um prefeito que me dissesse que estava sendo prejudicado na fila. Todos reclamam do imenso tempo de espera, mas nunca recebi de nenhum prefeito reclamando de isso que vocês teriam identificado [beneficiamento aos petistas]. Isso poderia gerar, de um prefeito que não fosse da base aliada, uma queixa de estar sendo preterido. E eu nunca recebi queixas desse tipo", disse.
Lessa confirmou que o diretor de Inclusão Social e Administração, Márcio Henrique Monteiro de Castro, responsável pelos financiamentos às prefeituras, falará sobre o tema nesta terça-feira, em entrevista coletiva.
Leia mais
BNDES beneficia PT em empréstimos a cidades
Maioria de projetos aprovados pelo BNDES é de saneamento básico
Especial
Veja o que já foi publicado sobre o BNDES no governo Lula
Presidente do BNDES nega privilégios a prefeituras do PT
Publicidade
da Folha Online, no Rio
O presidente do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), Carlos Lessa, negou hoje, no Rio, que o banco privilegie as prefeituras administradas pelo PT na concessão de empréstimos.
Segundo Lessa, a liberação de recursos é feita a partir de uma lista de projetos do setor público, que passa por uma autorização do Tesouro Nacional. Processo, segundo ele, de "imensa seriedade". "O BNDES instrumentaliza esses projetos pelo seu mérito. Porém, a capacidade de contratação depende de um julgamento que é feito pelo tesouro", disse.
De acordo com reportagem publicada pela Folha neste domingo, as prefeituras do PT ficaram com R$ 341,148 milhões, equivalentes a 67,9% dos R$ 502,177 milhões aprovados para prefeituras pelo banco de janeiro a junho. No total, o banco aprovou 56 novos financiamentos para prefeituras, sendo 23 para municípios administrados pelo PT, partido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Embora não tenha contestado nenhum dos dados divulgados pela reportagem, Lessa afirmou que uma das provas de que não há favorecimento aos petistas é o fato de nunca ter recebido queixas de nenhum prefeito do país.
"Nunca fui procurado por um prefeito que me dissesse que estava sendo prejudicado na fila. Todos reclamam do imenso tempo de espera, mas nunca recebi de nenhum prefeito reclamando de isso que vocês teriam identificado [beneficiamento aos petistas]. Isso poderia gerar, de um prefeito que não fosse da base aliada, uma queixa de estar sendo preterido. E eu nunca recebi queixas desse tipo", disse.
Lessa confirmou que o diretor de Inclusão Social e Administração, Márcio Henrique Monteiro de Castro, responsável pelos financiamentos às prefeituras, falará sobre o tema nesta terça-feira, em entrevista coletiva.
Leia mais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Nomeação de novo juiz do Supremo pode ter impacto sobre a Lava Jato
- Indicação de Alexandre de Moraes vai aprofundar racha dentro do PSDB
- Base no Senado exalta currículo de Moraes e elogia indicação
- Na USP, Moraes perdeu concursos e foi acusado de defender tortura
- Escolha de Moraes só possui semelhança com a de Nelson Jobim em 1997
+ Comentadas
- Manifestantes tentam impedir fala de Moro em palestra em Nova York
- Temer decide indicar Alexandre de Moraes para vaga de Teori no STF
+ EnviadasÍndice