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13/07/2004
-
07h30
CHICO DE GOIS
da Folha de S.Paulo
A prefeita de São Paulo, Marta Suplicy (PT), e o ex-prefeito Paulo Maluf (PP) direcionaram suas críticas ontem ao adversário José Serra (PSDB), que lidera as pesquisas de intenção de voto.
Marta acusou Serra de promover uma campanha de "baixo nível". Maluf disse que a cidade não pode ser usada por "ressentidos" que querem chegar à Presidência.
"Afirmei há alguns meses que a campanha ia ser sórdida e com ofensas pessoais", disse Marta. "E a candidatura Serra já mostrou o baixo nível." As declarações da prefeita, candidata à reeleição, foram feitas pela manhã, durante visita às obras de extensão da radial Leste, em Itaquera (zona leste de SP). "Mas eu tenho certeza de que a Justiça e os eleitores não vão tolerar esta baixaria", completou.
Marta referia-se às afirmações de tucanos feitas anteontem pela manhã, em um comício na zona norte. O deputado federal Alberto Goldman (SP), ao falar da dívida da prefeitura, de cerca de R$ 27 bilhões, perguntou: "Quero saber cadê o dinheiro. De um deles, a gente sabe onde está, na Suíça. E o da Marta? Vamos perguntar para ela ou para o marido [Luis Favre] onde está o dinheiro".
O deputado estadual Celino Cardoso também atacou a prefeita. "Vamos falar da importância de tirar a prefeitura das mãos dessa mulher, que parece uma menininha que só quer saber de viajar e namorar e esquece da cidade."
Marta também aproveitou para criticar Serra, que, na véspera, defendera a revisão da dívida da cidade e a redução de custos. "Ele não está suficientemente a par dos números da prefeitura."
A prefeita almoçou ontem com cerca de 120 lideranças comunitárias e religiosas de Cidade Tiradentes, extremo leste da cidade. Os pastores rezaram por Marta. Na noite de domingo, ela havia comparecido a um culto na Igreja Batista da Graça, na zona leste.
Antes do almoço, ela recebeu uma camiseta do Rebeldes Motoclube. A prefeita também ganhou da militante petista Geli Araújo o livro "Grudar-se em Jesus para Vencer" e um colete azul.
Após o almoço, Marta cumpriu agenda de prefeita, com momentos de candidata. Ao tentar subir em uma rampa de skate ao lado do CEU Inácio Monteiro, construído pela prefeitura, teve dificuldades e acabou ajudada por um dos skatistas. No CEU, Marta brincou de "batata quente" com crianças de quatro a seis anos.
Primeiro quis saber como era a brincadeira, e a professora Janaina Spadone explicou que tinha de passar a bola rapidamente de uma criança para a outra, e, quem ficasse com a "batata quente", saía do jogo. Marta só saiu porque quis e juntou-se a meninas que brincavam de boneca.
Maluf
Em reunião na Associação Advogados de Pinheiros, Maluf criticou os tucanos, responsáveis, segundo ele, por uma política "irracional" de juros altos durante os anos FHC (1995-2002). Maluf sugeriu ainda supostas irregularidades praticadas pelo governo Geraldo Alckmin (PSDB).
O candidato disse que, no último final de semana, em Campos do Jordão, encontrou uma revista da Imprensa Oficial do Estado de São Paulo feita com o "pretexto" de relatar atividades culturais da cidade, mas com uma relação das obras do Estado. "Tenho muito respeito pelo governador, mas nem ele teve coragem de assinar aquela revista."
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Marta diz ver campanha "sórdida" do PSDB
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da Folha de S.Paulo
A prefeita de São Paulo, Marta Suplicy (PT), e o ex-prefeito Paulo Maluf (PP) direcionaram suas críticas ontem ao adversário José Serra (PSDB), que lidera as pesquisas de intenção de voto.
Marta acusou Serra de promover uma campanha de "baixo nível". Maluf disse que a cidade não pode ser usada por "ressentidos" que querem chegar à Presidência.
"Afirmei há alguns meses que a campanha ia ser sórdida e com ofensas pessoais", disse Marta. "E a candidatura Serra já mostrou o baixo nível." As declarações da prefeita, candidata à reeleição, foram feitas pela manhã, durante visita às obras de extensão da radial Leste, em Itaquera (zona leste de SP). "Mas eu tenho certeza de que a Justiça e os eleitores não vão tolerar esta baixaria", completou.
Marta referia-se às afirmações de tucanos feitas anteontem pela manhã, em um comício na zona norte. O deputado federal Alberto Goldman (SP), ao falar da dívida da prefeitura, de cerca de R$ 27 bilhões, perguntou: "Quero saber cadê o dinheiro. De um deles, a gente sabe onde está, na Suíça. E o da Marta? Vamos perguntar para ela ou para o marido [Luis Favre] onde está o dinheiro".
O deputado estadual Celino Cardoso também atacou a prefeita. "Vamos falar da importância de tirar a prefeitura das mãos dessa mulher, que parece uma menininha que só quer saber de viajar e namorar e esquece da cidade."
Marta também aproveitou para criticar Serra, que, na véspera, defendera a revisão da dívida da cidade e a redução de custos. "Ele não está suficientemente a par dos números da prefeitura."
A prefeita almoçou ontem com cerca de 120 lideranças comunitárias e religiosas de Cidade Tiradentes, extremo leste da cidade. Os pastores rezaram por Marta. Na noite de domingo, ela havia comparecido a um culto na Igreja Batista da Graça, na zona leste.
Antes do almoço, ela recebeu uma camiseta do Rebeldes Motoclube. A prefeita também ganhou da militante petista Geli Araújo o livro "Grudar-se em Jesus para Vencer" e um colete azul.
Após o almoço, Marta cumpriu agenda de prefeita, com momentos de candidata. Ao tentar subir em uma rampa de skate ao lado do CEU Inácio Monteiro, construído pela prefeitura, teve dificuldades e acabou ajudada por um dos skatistas. No CEU, Marta brincou de "batata quente" com crianças de quatro a seis anos.
Primeiro quis saber como era a brincadeira, e a professora Janaina Spadone explicou que tinha de passar a bola rapidamente de uma criança para a outra, e, quem ficasse com a "batata quente", saía do jogo. Marta só saiu porque quis e juntou-se a meninas que brincavam de boneca.
Maluf
Em reunião na Associação Advogados de Pinheiros, Maluf criticou os tucanos, responsáveis, segundo ele, por uma política "irracional" de juros altos durante os anos FHC (1995-2002). Maluf sugeriu ainda supostas irregularidades praticadas pelo governo Geraldo Alckmin (PSDB).
O candidato disse que, no último final de semana, em Campos do Jordão, encontrou uma revista da Imprensa Oficial do Estado de São Paulo feita com o "pretexto" de relatar atividades culturais da cidade, mas com uma relação das obras do Estado. "Tenho muito respeito pelo governador, mas nem ele teve coragem de assinar aquela revista."
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