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13/07/2004
-
12h31
RICARDO MIGNONE
da Folha Online, em Brasília
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse hoje, durante solenidade de posse do diretor-geral da Abin (Agência Brasileira de Inteligência), Mauro Marcelo de Lima e Silva, que o denuncismo da imprensa "não contribui com a democracia como alguns pensam".
Segundo Lula, uma denúncia só pode se tornar pública quando estiver embasada em fatos verdadeiros e totalmente comprovados, senão passa a ser difamação. O presidente disse ainda que o denuncismo "não dá ao Estado brasileiro mais sabedoria para tomar as suas decisões".
"No Brasil, muitas vezes, nós assistimos pela imprensa personalidades políticas, intelectuais, empresariais, sindicais, mesmo no meio de vocês ou na Polícia Federal ou na Receita Federal, figuras que são difamadas pela imprensa por informações precipitadas, com o nome achincalhado pelos quatro cantos do país. "Depois, não se prova nada e ninguém pede desculpa pelo estrago que foi feito à imagem da pessoa, à imagem da família e à imagem do Estado brasileiro", disse o presidente.
Lula disse também que é preciso que o governo crie as condições necessárias para a Abin funcionar de forma precisa. Segundo ele, o órgão pode e deve ser muito mais eficiente agora do que já foi em qualquer outro momento.
O presidente ressaltou que instituições como a Polícia Federal, a Receita Federal e a própria Abin são indispensáveis para garantir a eficiência do Estado. "Pobre o governante que não tiver as informações adequadas para tomar as boas e importantes decisões que tem que tomar', afirmou.
Lula destacou que os funcionários da Abin não podem pertencer a nenhum partido político e brincou dizendo que eles não devem sequer dizer por que time torcem, devido à natureza estratégica de sua função. "É importante que, antes de tudo, permaneça o profissionalismo", disse.
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Lula critica denuncismo durante posse do presidente da Abin
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da Folha Online, em Brasília
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse hoje, durante solenidade de posse do diretor-geral da Abin (Agência Brasileira de Inteligência), Mauro Marcelo de Lima e Silva, que o denuncismo da imprensa "não contribui com a democracia como alguns pensam".
Segundo Lula, uma denúncia só pode se tornar pública quando estiver embasada em fatos verdadeiros e totalmente comprovados, senão passa a ser difamação. O presidente disse ainda que o denuncismo "não dá ao Estado brasileiro mais sabedoria para tomar as suas decisões".
"No Brasil, muitas vezes, nós assistimos pela imprensa personalidades políticas, intelectuais, empresariais, sindicais, mesmo no meio de vocês ou na Polícia Federal ou na Receita Federal, figuras que são difamadas pela imprensa por informações precipitadas, com o nome achincalhado pelos quatro cantos do país. "Depois, não se prova nada e ninguém pede desculpa pelo estrago que foi feito à imagem da pessoa, à imagem da família e à imagem do Estado brasileiro", disse o presidente.
Lula disse também que é preciso que o governo crie as condições necessárias para a Abin funcionar de forma precisa. Segundo ele, o órgão pode e deve ser muito mais eficiente agora do que já foi em qualquer outro momento.
O presidente ressaltou que instituições como a Polícia Federal, a Receita Federal e a própria Abin são indispensáveis para garantir a eficiência do Estado. "Pobre o governante que não tiver as informações adequadas para tomar as boas e importantes decisões que tem que tomar', afirmou.
Lula destacou que os funcionários da Abin não podem pertencer a nenhum partido político e brincou dizendo que eles não devem sequer dizer por que time torcem, devido à natureza estratégica de sua função. "É importante que, antes de tudo, permaneça o profissionalismo", disse.
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