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27/07/2004
-
15h33
EDUARDO CUCOLO
da Folha Online, em Brasília
Os acusados pelo assassinato dos fiscais do trabalho em Unaí (MG, 604 km de Belo Horizonte), em janeiro deste ano, receberam cerca de R$ 50 mil para executar os crimes, segundo a Polícia Federal.
O crime, cujo mandante ainda não foi descoberto, teve a participação de pelo menos quatro pessoas, que confessaram ter dividido esse dinheiro. Outros dois suspeitos também já foram presos.
O objetivo era matar o fiscal do Ministério do Trabalho Nelson José da Silva, que estava acompanhado por outros três fiscais e um motorista, que também foram executados.
O delegado da PF responsável pelo caso, Antonio Celso de Salles, afirmou que a morte do fiscal teria sido acertada por R$ 25 mil. Mas ao ser informado sobre a presença de outras pessoas no carro do fiscal, o acusado de contratar os pistoleiros, Francisco Élder Pinheiro, teria dito para "fazer o serviço" que o "patrão" dobraria o preço, segundo o delegado.
Ele teria recebido cerca de R$ 15 mil pela contratação dos pistoleiros Irinaldo Vasconcelos da Silva, o Júnior, Rogério Alan Rocha Rios e William Miranda. Os executores, por sua vez, disseram ter recebido R$ 17 mil, R$ 9 mil e R$ 5 mil, respectivamente.
Também foram assassinados os fiscais Eratóstenes de Almeida Gonçalves, João Batista Soares Lage e o motorista Aílton Pereira de Oliveira. Eles foram surpreendidos em uma emboscada na estrada próxima a Unaí.
Para chegar aos suspeitos, a PF checou 187 mil ligações telefônicas, de 2.000 pessoas na região, até localizar a quadrilha de pistoleiros, acusada também de roubo de carga, assaltos, e o assassinato de um motorista de caminhão. Também foram encontrados registros em hotéis da região onde aconteceu o crime com o nome dos envolvidos.
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Morte de fiscais em Unaí custou cerca de R$ 50 mil
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da Folha Online, em Brasília
Os acusados pelo assassinato dos fiscais do trabalho em Unaí (MG, 604 km de Belo Horizonte), em janeiro deste ano, receberam cerca de R$ 50 mil para executar os crimes, segundo a Polícia Federal.
O crime, cujo mandante ainda não foi descoberto, teve a participação de pelo menos quatro pessoas, que confessaram ter dividido esse dinheiro. Outros dois suspeitos também já foram presos.
O objetivo era matar o fiscal do Ministério do Trabalho Nelson José da Silva, que estava acompanhado por outros três fiscais e um motorista, que também foram executados.
O delegado da PF responsável pelo caso, Antonio Celso de Salles, afirmou que a morte do fiscal teria sido acertada por R$ 25 mil. Mas ao ser informado sobre a presença de outras pessoas no carro do fiscal, o acusado de contratar os pistoleiros, Francisco Élder Pinheiro, teria dito para "fazer o serviço" que o "patrão" dobraria o preço, segundo o delegado.
Ele teria recebido cerca de R$ 15 mil pela contratação dos pistoleiros Irinaldo Vasconcelos da Silva, o Júnior, Rogério Alan Rocha Rios e William Miranda. Os executores, por sua vez, disseram ter recebido R$ 17 mil, R$ 9 mil e R$ 5 mil, respectivamente.
Também foram assassinados os fiscais Eratóstenes de Almeida Gonçalves, João Batista Soares Lage e o motorista Aílton Pereira de Oliveira. Eles foram surpreendidos em uma emboscada na estrada próxima a Unaí.
Para chegar aos suspeitos, a PF checou 187 mil ligações telefônicas, de 2.000 pessoas na região, até localizar a quadrilha de pistoleiros, acusada também de roubo de carga, assaltos, e o assassinato de um motorista de caminhão. Também foram encontrados registros em hotéis da região onde aconteceu o crime com o nome dos envolvidos.
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