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27/07/2004
-
15h46
EDUARDO CUCOLO
da Folha Online, em Brasília
A Polícia Federal e a Polícia Militar de Minas estão investigando a participação de grandes proprietários rurais no assassinato dos fiscais do trabalho em Unaí (MG), em janeiro deste ano. O fazendeiro Norberto Mânica é hoje o principal alvo das investigações da polícia.
As propriedades da família Mânica foram autuadas várias vezes pelo fiscal do Ministério do Trabalho Nelson José da Silva, principal alvo dos pistoleiros. O fazendeiro teria inclusive chegado a ameaçar a vítima, por causa de multas que somam cerca de R$ 2 milhões.
Segundo a PF, estão presas seis pessoas acusadas de participação no crime: o empresário Hugo Alves Pimenta --apontado até o momento como possível mandante-- e seu funcionário José Alberto de Castro, conhecido como Zezinho; Francisco Élder Pinheiro, ou "Chico Pinheiro", acusado de contratar os pistoleiros Irinaldo Vasconcelos da Silva, o Júnior, Rogério Alan Rocha Rios e William Miranda.
A PF diz acreditar, no entanto, que o empresário Hugo Pimenta é apenas a ligação entre os verdadeiros mandantes e o homem que contratou os pistoleiros.
"Nós trabalhamos com a hipótese de que, acima do Hugo [Pimenta], exista mais alguém", afirmou o delegado da PF responsável pelo caso, Antonio Celso de Salles. "Em tese, várias pessoas teriam motivação para o crime."
Pimenta, empresário, do ramo de compra e venda de cereais, tem ligações e dívidas com Norberto Mânica. Além disso, há ligações telefônicas registradas pela PF entre os dois, momentos após Pimenta ter recebido a confirmação da morte dos fiscais.
O delegado responsável pela investigação disse que ainda não há material para se pedir a prisão de outras pessoas que possam estar envolvidas no caso, mas as investigações continuam. Os seis detidos estão com mandados de prisão temporária de 30 dias, prorrogáveis pelo mesmo período.
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da Folha Online, em Brasília
A Polícia Federal e a Polícia Militar de Minas estão investigando a participação de grandes proprietários rurais no assassinato dos fiscais do trabalho em Unaí (MG), em janeiro deste ano. O fazendeiro Norberto Mânica é hoje o principal alvo das investigações da polícia.
As propriedades da família Mânica foram autuadas várias vezes pelo fiscal do Ministério do Trabalho Nelson José da Silva, principal alvo dos pistoleiros. O fazendeiro teria inclusive chegado a ameaçar a vítima, por causa de multas que somam cerca de R$ 2 milhões.
Segundo a PF, estão presas seis pessoas acusadas de participação no crime: o empresário Hugo Alves Pimenta --apontado até o momento como possível mandante-- e seu funcionário José Alberto de Castro, conhecido como Zezinho; Francisco Élder Pinheiro, ou "Chico Pinheiro", acusado de contratar os pistoleiros Irinaldo Vasconcelos da Silva, o Júnior, Rogério Alan Rocha Rios e William Miranda.
A PF diz acreditar, no entanto, que o empresário Hugo Pimenta é apenas a ligação entre os verdadeiros mandantes e o homem que contratou os pistoleiros.
"Nós trabalhamos com a hipótese de que, acima do Hugo [Pimenta], exista mais alguém", afirmou o delegado da PF responsável pelo caso, Antonio Celso de Salles. "Em tese, várias pessoas teriam motivação para o crime."
Pimenta, empresário, do ramo de compra e venda de cereais, tem ligações e dívidas com Norberto Mânica. Além disso, há ligações telefônicas registradas pela PF entre os dois, momentos após Pimenta ter recebido a confirmação da morte dos fiscais.
O delegado responsável pela investigação disse que ainda não há material para se pedir a prisão de outras pessoas que possam estar envolvidas no caso, mas as investigações continuam. Os seis detidos estão com mandados de prisão temporária de 30 dias, prorrogáveis pelo mesmo período.
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