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06/08/2004
-
01h14
da Folha Online
Assunto do dia no Congresso Nacional, as novas denúncias contra o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, foi um assunto pouco comentado entre os políticos e personalidades que foram conferir pessoalmente o debate entre os candidatos à prefeitura paulistana.
Nenhum dos candidatos presentes sequer tocou "en passant" no caso durante o debate promovido pela Rede Bandeirantes. Preferiram se concentrar em assuntos diretamente relacionados à capital.
Mesmo na platéia, poucos se arriscaram a fazer comentários. O senador Eduardo Suplicy (PT-SP) disse que, na terça, será aprovado requerimento na CAE (Comissão de Assuntos Econômicos) do Senado para ouvir Meirelles e Cássio Casseb, presidente do Banco do Brasil. "Ele vai saber se explicar no Senado", disse Suplicy.
Já o ministro da Justiça, Marcio Thomaz Bastos, que também foi conferir o debate, manteve o tom do início da semana e disse ver com tranquilidade a ida de Meirelles ao Senado.
"O presidente do Banco Central tem todas as condições de prestar contas ao país e ao Senado".
O líder do PSDB no Senado, Arthur Vírgilio (AM), disse que falta coragem ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva para demitir Meirelles.
"Ele pensa que o Brasil é um grande sindicato e os seus subordinados são grevistas. E aí, ele acaba se solidarizando com os grevistas", disse Virgílio.
Para o senador tucano, a situação de Meirelles é cada vez mais delicada. "Deixaram passar a primeira, a segunda e terceira vez. É preciso ver até onde vai [a situação].
Notícia veiculada hoje pelo site da revista "Veja" afirma que Meirelles tinha conta não-declarada no exterior e que teria sido usada para enviar os recursos para a conta dos doleiros, que são investigados por suspeita de lavagem de dinheiro.
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Assunto do dia no Congresso Nacional, as novas denúncias contra o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, foi um assunto pouco comentado entre os políticos e personalidades que foram conferir pessoalmente o debate entre os candidatos à prefeitura paulistana.
Nenhum dos candidatos presentes sequer tocou "en passant" no caso durante o debate promovido pela Rede Bandeirantes. Preferiram se concentrar em assuntos diretamente relacionados à capital.
Mesmo na platéia, poucos se arriscaram a fazer comentários. O senador Eduardo Suplicy (PT-SP) disse que, na terça, será aprovado requerimento na CAE (Comissão de Assuntos Econômicos) do Senado para ouvir Meirelles e Cássio Casseb, presidente do Banco do Brasil. "Ele vai saber se explicar no Senado", disse Suplicy.
Já o ministro da Justiça, Marcio Thomaz Bastos, que também foi conferir o debate, manteve o tom do início da semana e disse ver com tranquilidade a ida de Meirelles ao Senado.
"O presidente do Banco Central tem todas as condições de prestar contas ao país e ao Senado".
O líder do PSDB no Senado, Arthur Vírgilio (AM), disse que falta coragem ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva para demitir Meirelles.
"Ele pensa que o Brasil é um grande sindicato e os seus subordinados são grevistas. E aí, ele acaba se solidarizando com os grevistas", disse Virgílio.
Para o senador tucano, a situação de Meirelles é cada vez mais delicada. "Deixaram passar a primeira, a segunda e terceira vez. É preciso ver até onde vai [a situação].
Notícia veiculada hoje pelo site da revista "Veja" afirma que Meirelles tinha conta não-declarada no exterior e que teria sido usada para enviar os recursos para a conta dos doleiros, que são investigados por suspeita de lavagem de dinheiro.
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