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06/08/2004 - 01h33

Estilo "paz e amor" de Marta e Serra dá audiência de sete pontos no Ibope

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da Folha Online

Os dois candidatos que lideram as pesquisas de intenção de voto para a Prefeitura de São Paulo Marta Suplicy (PT) e José Serra (PSDB) adotaram o estilo "paz e amor", e evitaram ataques entre si e aos outros candidatos durante o debate realizado na noite desta quinta-feira na Rede Bandeirantes.

O debate rendeu em média sete pontos na prévia do Ibope para a Bandeirantes, tendo picos de dez pontos --audiência considerada alta para o horário, já que o debate começou às 22h15 da quinta e terminou à 0h40 da sexta. Cada ponto no Ibope da Grande São Paulo equivale a cerca de 49,5 mil domicílios.

Tanto Marta quanto Serra se preocuparam mais em ressaltar aspectos propositivos e, no caso de Marta, em defender realizações de sua gestão, como o Bilhete Único e os CEUs (Centros de Educação Unificados).

"Quando falo que fiz uma revolução no transporte dessa cidade, fiz uma revolução na educação e vou fazer uma revolução na saúde sim. A reeleição é isso: a possibilidade de o serviço não ser interrompido. Eu me dediquei e trabalhei sério", disse a petista.

Sob críticas à saúde municipal, a prefeita afirmou que aumentou a distribuição de remédios gratuitos, acabou com a epidemia de dengue e que a Aids e a mortalidade infantil caíram na sua administração.

Serra fez ataques "leves" à gestão da prefeita Marta Suplicy, principalmente a rede pública municipal de saúde, no qual, segundo ele, "não são construídos leitos municipais", "o programa saúde da família está "parado" e os "centros de saúde são insatisfatórios" e defendeu a realização de melhorias no SUS (Sistema Único de Saúde) e a aproximação dos sistemas público e privados de saúde.

"Estou convencido de que podemos melhorar a vida da cidade. São Paulo é uma cidade fascinante, que tem problemas e a gente pode enfrentar esse problemas com prioridade, como no caso da saúde, e com capacidade de gerenciamento."

Ele procurou ressaltar os programas que fez durante sua gestão como ministro da Saúde do presidente Fernando Henrique Cardoso (1995-2002) e defendeu, entre outras propostas, a criação de uma agência de desenvolvimento para a cidade, a criação de um imposto seletivo para as diferentes áreas da cidade e o enfoque na resolução dos problemas de trânsito existentes na cidade.

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