Publicidade
Publicidade
10/08/2004
-
07h04
da Folha de S.Paulo, em Brasília
O governo federal vai trabalhar para que a ida ao Senado do presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, ocorra apenas no final de agosto ou no início de setembro, depois da próxima reunião do Copom (Comitê de Política Monetária), que vai definir a taxa básica de juros.
A próxima reunião do Copom está marcada para a próxima semana, nos dias 17 e 18 de agosto.
A expectativa do mercado é que o BC não altere a taxa de juros, hoje em 16% ao ano.
Meirelles foi convidado a comparecer ao Senado, na Comissão de Fiscalização e Controle, para falar sobre a vulnerabilidade externa. A oposição, porém, quer aproveitar para questioná-lo sobre as acusações de sonegação fiscal que estão sendo feitas contra ele na imprensa.
Imóveis
Ontem, surgiu uma nova acusação contra o presidente do BC: a de que, na declaração encaminhada ao Tribunal Regional Eleitoral de Goiás para se candidatar a deputado federal, Meirelles teria subvalorizado imóveis de sua propriedade.
Um deles é o apartamento que possui em Goiânia, de valor equivalente a R$ 1,03 milhão. Na declaração ao TRE, porém, o valor do apartamento, uma cobertura, é menor: R$ 534.570.
Outro imóvel que teria valor diferente na declaração ao TRE é a chácara que ele adquiriu em Anápolis, também no Estado de Goiás. Para Justiça Eleitoral, ela foi declarada como valendo R$ 243.184, mas a transação está registrada em cartório e para fins fiscais no valor de R$ 347 mil.
A assessoria do BC informou ontem que Meirelles não iria comentar o caso. Assessores afirmaram somente que, para fins fiscais e nas escrituras públicas, os imóveis estão declarados pelo valor que foram adquiridos, não havendo, portanto, nenhuma intenção de burlar o fisco.
Na declaração à Justiça Eleitoral, os imóveis foram relacionados pelo contador do presidente do BC pelo seu valor venal, definido pelos órgãos estaduais que são responsáveis pela fiscalização e pela cobrança de tributos nas transações imobiliárias.
Leia mais
Entenda o que dizem as acusações sobre Meirelles, Casseb e Candiota
Aliados querem punir quem divulgou dados de Meirelles
CPI ignorou assessoria jurídica em 2003 e quebrou sigilos por atacado
Especial
Arquivo: veja o que já foi publicado sobre Cássio Casseb
Arquivo: veja o que já foi publicado sobre Henrique Meirelles
Meirelles não tem data para depor
Publicidade
O governo federal vai trabalhar para que a ida ao Senado do presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, ocorra apenas no final de agosto ou no início de setembro, depois da próxima reunião do Copom (Comitê de Política Monetária), que vai definir a taxa básica de juros.
A próxima reunião do Copom está marcada para a próxima semana, nos dias 17 e 18 de agosto.
A expectativa do mercado é que o BC não altere a taxa de juros, hoje em 16% ao ano.
Meirelles foi convidado a comparecer ao Senado, na Comissão de Fiscalização e Controle, para falar sobre a vulnerabilidade externa. A oposição, porém, quer aproveitar para questioná-lo sobre as acusações de sonegação fiscal que estão sendo feitas contra ele na imprensa.
Imóveis
Ontem, surgiu uma nova acusação contra o presidente do BC: a de que, na declaração encaminhada ao Tribunal Regional Eleitoral de Goiás para se candidatar a deputado federal, Meirelles teria subvalorizado imóveis de sua propriedade.
Um deles é o apartamento que possui em Goiânia, de valor equivalente a R$ 1,03 milhão. Na declaração ao TRE, porém, o valor do apartamento, uma cobertura, é menor: R$ 534.570.
Outro imóvel que teria valor diferente na declaração ao TRE é a chácara que ele adquiriu em Anápolis, também no Estado de Goiás. Para Justiça Eleitoral, ela foi declarada como valendo R$ 243.184, mas a transação está registrada em cartório e para fins fiscais no valor de R$ 347 mil.
A assessoria do BC informou ontem que Meirelles não iria comentar o caso. Assessores afirmaram somente que, para fins fiscais e nas escrituras públicas, os imóveis estão declarados pelo valor que foram adquiridos, não havendo, portanto, nenhuma intenção de burlar o fisco.
Na declaração à Justiça Eleitoral, os imóveis foram relacionados pelo contador do presidente do BC pelo seu valor venal, definido pelos órgãos estaduais que são responsáveis pela fiscalização e pela cobrança de tributos nas transações imobiliárias.
Leia mais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Nomeação de novo juiz do Supremo pode ter impacto sobre a Lava Jato
- Indicação de Alexandre de Moraes vai aprofundar racha dentro do PSDB
- Base no Senado exalta currículo de Moraes e elogia indicação
- Na USP, Moraes perdeu concursos e foi acusado de defender tortura
- Escolha de Moraes só possui semelhança com a de Nelson Jobim em 1997
+ Comentadas
- Manifestantes tentam impedir fala de Moro em palestra em Nova York
- Temer decide indicar Alexandre de Moraes para vaga de Teori no STF
+ EnviadasÍndice