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10/08/2004
-
13h32
ROSE ANE SILVEIRA
da Folha Online, em Brasília
A CAE (Comissão de Assuntos Econômicos) do Senado aprovou hoje, em votação simbólica, convite para que os presidentes do Banco Central, Henrique Meirelles, e Banco do Brasil, Cássio Casseb, prestem esclarecimentos sobre as acusações feitas contra eles de sonegação fiscal e evasão de divisas.
A audiência será pública e conjunta com a Comissão de Fiscalização e Controle do Senado. A data não foi definida, por se tratar de um convite --ambos serão consultados.
O Senado não tem a prerrogativa de convocar presidentes de estatais ou de instituições públicas a prestarem esclarecimentos ou contas aos parlamentares. A Casa, porém, pode convocar ministros de Estado para fazerem isso.
Caso Casseb ou Meirelles recusem o convite, a comissão poderá, neste caso, convocar o ministro da Fazenda, Antonio Palocci, a esclarecer o assunto no lugar dos dois.
O texto do requerimento diz que Casseb foi chamado para prestar esclarecimentos sobre os critérios de distribuição de patrocínio do Banco do Brasil. Meirelles, para a falar sobre as medidas no âmbito da autoridade monetária destinadas a reduzir a vulnerabilidade externa do país.
Houve uma ressalva, entretanto, feita pelo líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), para que eles sejam questionados especificamente sobre as denúncias publicadas nas últimas semanas de sonegação fiscal e evasão de divisas.
Casseb deverá responder ainda sobre a utilização de recursos do Banco do Brasil, de R$ 70 mil, para a compra de ingressos de um show sertanejo destinado a arrecadar fundos para a construção da nova sede do PT.
Meirelles deverá explicar as distorções encontradas em sua declaração de rendimentos, como o valor declarado de sua casa de campo no Rio de Janeiro, avaliada em mais de R$ 220 mil e declarada pelo valor de R$ 1.
Foi aprovado ainda um adendo do senador Eduardo Suplicy (PT-SP) para que ambos falem sobre a evolução positiva da economia brasileira no governo Lula.
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da Folha Online, em Brasília
A CAE (Comissão de Assuntos Econômicos) do Senado aprovou hoje, em votação simbólica, convite para que os presidentes do Banco Central, Henrique Meirelles, e Banco do Brasil, Cássio Casseb, prestem esclarecimentos sobre as acusações feitas contra eles de sonegação fiscal e evasão de divisas.
A audiência será pública e conjunta com a Comissão de Fiscalização e Controle do Senado. A data não foi definida, por se tratar de um convite --ambos serão consultados.
O Senado não tem a prerrogativa de convocar presidentes de estatais ou de instituições públicas a prestarem esclarecimentos ou contas aos parlamentares. A Casa, porém, pode convocar ministros de Estado para fazerem isso.
Caso Casseb ou Meirelles recusem o convite, a comissão poderá, neste caso, convocar o ministro da Fazenda, Antonio Palocci, a esclarecer o assunto no lugar dos dois.
O texto do requerimento diz que Casseb foi chamado para prestar esclarecimentos sobre os critérios de distribuição de patrocínio do Banco do Brasil. Meirelles, para a falar sobre as medidas no âmbito da autoridade monetária destinadas a reduzir a vulnerabilidade externa do país.
Houve uma ressalva, entretanto, feita pelo líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), para que eles sejam questionados especificamente sobre as denúncias publicadas nas últimas semanas de sonegação fiscal e evasão de divisas.
Casseb deverá responder ainda sobre a utilização de recursos do Banco do Brasil, de R$ 70 mil, para a compra de ingressos de um show sertanejo destinado a arrecadar fundos para a construção da nova sede do PT.
Meirelles deverá explicar as distorções encontradas em sua declaração de rendimentos, como o valor declarado de sua casa de campo no Rio de Janeiro, avaliada em mais de R$ 220 mil e declarada pelo valor de R$ 1.
Foi aprovado ainda um adendo do senador Eduardo Suplicy (PT-SP) para que ambos falem sobre a evolução positiva da economia brasileira no governo Lula.
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