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10/08/2004
-
20h18
ROSE ANE SILVEIRA
da Folha Online, em Brasília
O relator da CPI do Banestado, instalada no Congresso, deputado José Mentor (PT-SP), se recusou hoje a justificar os pedidos de quebra de sigilos bancários e fiscais de 1.700 pessoas físicas e jurídicas. Disse que só comentará o assunto na próxima reunião da comissão, marcada para amanhã.
"O problema não é quebrar o sigilo, é vazar o sigilo quebrado. E o relator não vaza sigilo", disse. "Eu, pessoalmente, encontro três motivos para essa repercussão. O primeiro é o sucesso do governo Lula, em especial na área econômica. O vazamento é direcionado à área econômica do governo, Banco do Brasil e Banco Central."
Mentor foi chamado pelo presidente da Câmara, deputado João Paulo Cunha (PT-SP), para prestar esclarecimentos sobre seu trabalho na comissão e também sobre o vazamento de informações sigilosas. O petista prometeu informar todos os motivos para cada quebra de sigilo e como conduziu os trabalhos.
O relator da CPI disse que o segundo motivo é o crescimento do PT e aliados nas últimas pesquisas nacionais. "Isso deixa alguns desconsertados, sem muito rumo. Mas o terceiro motivo, que pode ser o mais grave, é a tentativa de encerrar precipitadamente a CPI."
Sobre a possibilidade do encerramento dos trabalhos da CPI, o parlamentar disse que será um prejuízo para o Congresso. "Acho que ela pode concluir o trabalho a qualquer momento, mas muitas coisas ficarão pendentes. Se o prazo previsto for cumprido, muitas coisas ainda serão investigadas."
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"O problema não é quebrar, é vazar os sigilos", diz Mentor
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da Folha Online, em Brasília
O relator da CPI do Banestado, instalada no Congresso, deputado José Mentor (PT-SP), se recusou hoje a justificar os pedidos de quebra de sigilos bancários e fiscais de 1.700 pessoas físicas e jurídicas. Disse que só comentará o assunto na próxima reunião da comissão, marcada para amanhã.
"O problema não é quebrar o sigilo, é vazar o sigilo quebrado. E o relator não vaza sigilo", disse. "Eu, pessoalmente, encontro três motivos para essa repercussão. O primeiro é o sucesso do governo Lula, em especial na área econômica. O vazamento é direcionado à área econômica do governo, Banco do Brasil e Banco Central."
Mentor foi chamado pelo presidente da Câmara, deputado João Paulo Cunha (PT-SP), para prestar esclarecimentos sobre seu trabalho na comissão e também sobre o vazamento de informações sigilosas. O petista prometeu informar todos os motivos para cada quebra de sigilo e como conduziu os trabalhos.
O relator da CPI disse que o segundo motivo é o crescimento do PT e aliados nas últimas pesquisas nacionais. "Isso deixa alguns desconsertados, sem muito rumo. Mas o terceiro motivo, que pode ser o mais grave, é a tentativa de encerrar precipitadamente a CPI."
Sobre a possibilidade do encerramento dos trabalhos da CPI, o parlamentar disse que será um prejuízo para o Congresso. "Acho que ela pode concluir o trabalho a qualquer momento, mas muitas coisas ficarão pendentes. Se o prazo previsto for cumprido, muitas coisas ainda serão investigadas."
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