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11/08/2004
-
05h39
da Folha de S.Paulo, em Brasília
O presidente da CPI do Banestado, Antero Paes de Barros (PSDB-MT), negou a existência de conflito político entre a base aliada e o governo no âmbito da comissão e disse que a razão dos atritos entre os grupos seria a tentativa do PT de barrar a investigação sempre que surgem dados relacionados a figuras do governo ou a "amigos". "É uma injustiça da imprensa dizer que há conflito político. Existe um partido, o PT, que barra as investigações quando chegam a elementos do governo ou a seus amigos."
A prova de que a oposição não faria manobras para barrar a apuração seria, conforme Barros, o fato de todos os requerimentos apresentados pelo relator, deputado José Mentor (PT-SP), que conduz a linha de investigação da CPI, terem sido aprovados.
"Nós aprovamos todos os requerimentos apresentados pelo Mentor, inclusive alguns descabidos. Por lealdade aos fatos, a imprensa deveria focar o objeto desses requerimentos. Foram feitos com a confiança de que seria possível, de posse dessas informações, fazer uma CPI para investigar só o que eles quisessem. Isso não é possível. Uma CPI tem que buscar a verdade real."
É uma referência de Barros a uma série de requerimentos apresentados por Mentor nos quais, conforme a Folha noticiou ontem, há vários pedidos coletivos de quebras de sigilos bancários, fiscais e telefônicos. A prática é contrária à orientação da assessoria jurídica da comissão, que alertou, em nota técnica, para a necessidade de fundamentar na lei, no fato concreto e individualmente os pedidos de quebra de sigilo.
Ainda segundo Barros, a CPI precisa redefinir o foco da investigação --"foco, aliás, que nunca teve".
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"PT barra apuração que chega a amigos"
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O presidente da CPI do Banestado, Antero Paes de Barros (PSDB-MT), negou a existência de conflito político entre a base aliada e o governo no âmbito da comissão e disse que a razão dos atritos entre os grupos seria a tentativa do PT de barrar a investigação sempre que surgem dados relacionados a figuras do governo ou a "amigos". "É uma injustiça da imprensa dizer que há conflito político. Existe um partido, o PT, que barra as investigações quando chegam a elementos do governo ou a seus amigos."
A prova de que a oposição não faria manobras para barrar a apuração seria, conforme Barros, o fato de todos os requerimentos apresentados pelo relator, deputado José Mentor (PT-SP), que conduz a linha de investigação da CPI, terem sido aprovados.
"Nós aprovamos todos os requerimentos apresentados pelo Mentor, inclusive alguns descabidos. Por lealdade aos fatos, a imprensa deveria focar o objeto desses requerimentos. Foram feitos com a confiança de que seria possível, de posse dessas informações, fazer uma CPI para investigar só o que eles quisessem. Isso não é possível. Uma CPI tem que buscar a verdade real."
É uma referência de Barros a uma série de requerimentos apresentados por Mentor nos quais, conforme a Folha noticiou ontem, há vários pedidos coletivos de quebras de sigilos bancários, fiscais e telefônicos. A prática é contrária à orientação da assessoria jurídica da comissão, que alertou, em nota técnica, para a necessidade de fundamentar na lei, no fato concreto e individualmente os pedidos de quebra de sigilo.
Ainda segundo Barros, a CPI precisa redefinir o foco da investigação --"foco, aliás, que nunca teve".
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